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Opinião
14/01/2015 - 11h01
A tecnologia potencializando o aprendizado
Antônio Sérgio Martins de Castro
 

Até bem pouco tempo dizia-se que a tecnologia iria promover uma revolução na educação. Penso que essa “onda”, em que se acreditava que os problemas educacionais existentes estariam resolvidos com as novidades em hardwares e softwares, já passou. Chegou a hora de colocar os pés no chão e as mãos na massa e entendermos em que aspecto o uso consciente dessas tecnologias, planejado e fundamentado pedagogicamente, pode promover mudanças significativas no processo de ensino e aprendizado.

Muitas tendências são elencadas e apontadas como soluções mágicas. Muitas são até testadas com resultados pouco animadores ou até mesmo frustrantes. Porém, muitos se esquecem do ambiente da sala de aula e aqueles que estão sentados nas cadeiras que a compõem, e que vivenciam realidades muito diferentes. Nem sempre o uso de algo já construído, baseado em modelos de outros, é garantia de sucesso. É preciso olhar para nossas realidades diversas e encontrar modelos sustentáveis que nos permitam agregar valor às nossas práticas, essas que em hipótese alguma devem ser ignoradas. O olhar para frente não significa ignorar ou abandonar o que já foi feito.

No entanto, a tecnologia não muda nada sozinha. A educação, como um todo, movimenta-se dentro do turbilhão da contemporaneidade. Flipped classroom, blended learning, design thinking, cloud computing, gamification, Moocs, mobile learning, big data são termos cada vez mais utilizados no meio educacional. É importante ressaltar que em um contexto de transformações tão intensas ainda é evidente um descompasso entre tecnologias que avançam desconectadas das necessidades reais dos professores e de escolas.

Dentre as necessidades reais de escolas e professores, é difícil apontar aquelas que realmente têm a capacidade de promover reais transformações. Talvez o caminho trilhado esteja em ouvir. Os modelos em que ele ainda é passivo não surtem mais efeito. A solução para isso pode ser potencializada com o uso de tecnologia que, ao proporcionar canais de comunicação mais eficientes, rápidos e atrativos aos alunos, alavanca o diálogo, a troca de informações e também abre espaço para uma nova possibilidade, a expressão de maneira coletiva.

Todos esses pontos são recorrentes quando se fala em educação e fica cada vez mais evidente que o investimento na formação dos professores é necessário e fundamental para que, com propostas realistas, aplicáveis, embasadas em estratégicas pedagógicas inovadoras e contemporâneas, crie oportunidades relevantes para promover transformações concretas e que atendam às necessidades de uma educação para o futuro.


Nota do Editor: Antônio Sérgio Martins de Castro é Gerente de Inteligência Educacional da Editora Saraiva.

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