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Medicina e Saúde
07/02/2015 - 11h03
Doença do beijo: saiba mais sobre a mononucleose
 
 

A mononucleose é conhecida como “doença do beijo” por ser transmitida quando há o contato com a saliva de uma pessoa já infectada. Por isso, adolescentes e jovens adultos estão mais propensos à aquisição desta infecção viral.

De acordo com o dr. João Silva de Mendonça, coordenador do Departamento de Hepatites Virais da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a transmissão do vírus EB também pode ocorrer de outras formas – por transfusão sanguínea ou pela placenta, se a gestante adquire a infecção aguda –, entretanto, são formas excepcionais e menos comuns. Não há dados definitivos sobre transmissão sexual.

O responsável pelo quadro é o Epstein-Barr (EBV) ou herpes vírus 4 (HHV-4), da família Herpesviridae. Ele invade as células que revestem o nariz e a garganta, afetando os linfócitos B (glóbulos brancos responsáveis pela produção de anticorpos).

A infecção primária desse vírus ocorre, normalmente, em crianças de até 10 anos de idade. Ela é comumente assintomática. Já manifestando-se com adoecimento tipo infeccioso acomete, normalmente, indivíduos de 15 a 25 anos, que estão ainda suscetíveis, sem que tenha ocorrido anteriormente aquisição do EBV.

Esta enfermidade pode causar febre alta, inflamação com dores na garganta, aumento dos gânglios linfáticos do pescoço, inchaço nas amídalas, faringite, fadiga, dor de cabeça, náuseas, tosse, entre outros sintomas, que duram, na maioria dos casos, de duas a quatro semanas.

Porém, ainda de acordo com o dr. Mendonça, não há um antiviral que tenha ação plena sobre o vírus causador – mesmo com a resolução clínica dos sintomas o EBV persiste em estado de latência, ou seja, não é eliminado do organismo. “Deve-se considerar, ainda, que pode permanecer presente na saliva, de forma contínua ou intermitente, por períodos prolongados”, explica.

A medicação indicada pelo médico ao paciente com mononucleose infecciosa visa aliviar os sintomas e manter, da melhor forma, a condição geral do paciente. Na fase mais aguda, recomenda-se repouso, evitando atividades físicas de maior intensidade.

Normalmente, não se aplica método preventivo para não contrair o vírus Epstein-Barr. “O EBV se dissemina progressivamente com certa frequência na população, mas o adoecimento expressivo ocorre em uma menor parcela dos infectados. Esta é a razão de ser pouco comum a ocorrência de surtos, daí o fato de o paciente não localizar a pessoa que possibilitou o seu contágio. Desta forma, medidas preventivas rigorosas voltadas para a disseminação populacional do vírus não são frequentemente praticadas”, conclui.

Em geral, o doente com mononucleose se recupera em poucas semanas. Salvo as exceções – há casos em que os sintomas duram meses. Por isso, é importante consultar um médico para o controle da doença. 

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