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Medicina e Saúde
15/02/2015 - 06h31
Hérnia de disco: um vilão silencioso
Eloy Rusafa
 

A hérnia de disco afeta, segundo dados do IBGE de 2012, cerca de 5,5 milhões de brasileiros, em sua maioria homens, de 30 a 50 anos, mas também tem grande incidência em indivíduos da terceira idade. Nos Estados Unidos, por exemplo, a hérnia de disco lombar atinge 12 milhões de pessoas por ano, sendo que, aproximadamente, 8% desta população acaba por ter indicação cirúrgica.

O impacto socioeconômico que a hérnia de disco lombar causa para a sociedade também é representativo, já que 1% dos afastamentos do trabalho entre pessoas de 30 e 50 anos de idade é decorrente da doença. E quem paga a conta destes afastamentos são as empresas e o governo, através de impostos que pagamos.

Mais do que pensar na parte financeira temos de pensar no quanto esta doença limita a qualidade vida dos pacientes, já que ela gera dor incapacitante e afastamento das atividades de vida diária e do trabalho.

A ampla variedade de apresentação clínica e tratamentos para hérnia de disco leva este assunto a ser objeto de exaustiva discussão na literatura médica e angústia entre os pacientes, por isso a seleção da conduta e procedimento adequados é o que leva o paciente e o médico a apresentarem alto grau de satisfação.

A história natural da doença nos leva a considerar que, aproximadamente 80% dos casos apresentam evolução benigna da doença, com desaparecimento dos sintomas em 3 a 6 meses com o tratamento clínico intensivo. Em 13% dos casos ocorre piora dos sintomas com necessidade de tratamento cirúrgico.

Os principais fatores de risco para o surgimento da hérnia de disco lombar são: fatores genéticos; lesão por repetição; postura inadequada; inatividade física ou atividade física de maneira errada; tabagismo; diabetes Mellitus; sobrepeso e obesidade.

Já os sintomas da hérnia de disco mais frequentes são a dor lombar e a irradiação da dor para os membros inferiores. Se essa dor não melhorar com repouso, modificação postural e tratamento intensivo com fisioterapia e medicações por 2 a 3 meses, ou se a dor estiver associada a dificuldade de urinar e evacuar, ligue o sinal de alerta. Incapacidade de caminhar e piora neurológica, como formigamento ou dor nas pernas, também devem ser observados.

Portanto, esteja atento aos sinais que seu corpo mostra, pois a hérnia de disco é mais comum do que pensamos e pode causar um mal maior do que imaginamos.


Nota do Editor: Dr. Eloy Rusafa (www.dreloyrusafa.com) é neurocirurgião especialista em coluna com técnicas minimamente invasivas para solucionar doenças e problemas. Tem o título de Especialista e Membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.

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