Candidatos mais próximos do eleitorado
A Democracia brasileira é madura o bastante para refletir nas urnas, mediante o voto, um feito memorável, mas que pode ser sempre aprimorado. Afinal, lá se vão 30 anos de democracia absoluta, uma conquista de todos nós. Já existe no Senado, antes mesmo da ampla discussão no Congresso Nacional, e também com a sociedade, uma proposta de instituição do voto distrital nos Municípios com mais de 200 mil eleitores. Na prática, o sistema eleitoral atual – com voto de legenda – acaba elegendo candidatos com poucos votos, mas que se beneficiam pela expressividade numérica (seja por qual motivo for) de “puxadores de votos”, deixando de fora muitos candidatos que tiveram mais eleitores que lhes confiaram o voto. O que acaba nutrindo disparidades de representação. Quando aplicado o voto distrital minimiza essas “injustiças” e manterá a efetiva proximidade dos eleitores e seus representantes legislativos. São Bernardo do Campo, Santo André, Diadema e Mauá, por exemplo, seriam divididos em determinado número de distritos e a disputa pelas cadeiras das Câmaras Municipais se daria entre candidatos inscritos em cada um desses distritos. Os candidatos têm obrigação de saber sobre a Cidade como um todo, mas buscariam voto em região determinada. Qual o benefício mais direto para a população? Maior objetividade, facilidade em identificar e cobrar pelos posicionamentos, e, principalmente efetivo compromisso e comprometimento com a região (Distrito) que o elegeu. A Juventude anseia por aprimoramentos constantes em todos os setores e assuntos. A Juventude busca sempre por informações, está sempre antenada. A Juventude sabe da necessidade da reforma política e quer participar de sua discussão. A proposta sobre o voto distrital – como será aplicada na prática – é somente a primeira. Nota do Editor: Bruno Gabriel, tem 27 anos, é Coach profissional e formado em Administração de Empresas com especialização em Gerenciamento de Projetos Sociais. Contato: brunogabrielmesquita@gmail.com.
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