Esta aconteceu comigo há poucas semanas. Não se faz necessário eu me prolongar nesta crônica. Está evidente o acontecido. Mal entrei na lanchonete e vi o Maciel. Ele ficou todo feliz, e surgiu este diálogo. M – Que bom que você chegou! Sente-se ao meu lado. D – (em silêncio) M – Sábado não vi você. D – Eu não vim aqui. M – Gosto muito de conversar com você. D – (em silêncio) M – Você está triste, hoje? D – Não, claro que não. M – Você mal fala, por quê? D – É que na última vez, enquanto eu falava e falava, você ficou o tempo todo mexendo no smartphone, e nem olhava para mim. M – Mas eu estava prestando atenção no que você estava falando. D – Estava? Pois é! Hoje foi quase um diálogo, porque naquele dia foi um monólogo. Tive vontade de colocar o tal aparelho dele na torradeira, como se fosse uma fatia de pão de forma.
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