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Opinião
08/03/2015 - 07h02
As alegrias e as dores das mulheres contemporâneas
Ângela Abdo
 

Ao longo da história, a mulher tem lutado pelo reconhecimento do seu valor como ser humano, deixando de ser, aos poucos, o “sexo frágil” ou propriedade de alguém, seja do pai, do esposo e afins para assumir o seu papel social.

A mulher vem crescendo e posicionando-se no âmbito social, cultural, político e econômico, frutos de uma luta histórica contra costumes machistas, discriminatórios, inclusive no ambiente familiar, que levam à desvalorização da sua força produtiva, provocando rebaixamento do nível salarial.

Diante de tantas conquistas, deveríamos ter mulheres felizes e realizadas! Mas o que temos visto são mulheres sobrecarregadas com jornadas cansativas, famílias destruídas, problemas com os filhos sofridos e desajustados.

Vivemos num mundo conturbado por várias ideologias, sem espaço para Deus. Neste contexto, as mulheres que se encontram sem um rumo certo, tornam-se presas fáceis ao consumismo, individualismo, superficialidade e às ilusões do mundo.

A progressiva conquista de novos lugares e papéis femininos trouxe uma infinidade de ganhos que, como não poderia deixar de ser, teve seu preço. E, para tentar dar conta de tantos ideais, a mulher atual precisa ser bem flexível para exercer tantos papéis e assim corresponder às inúmeras demandas próprias de sua época. Além de mãe dedicada, deve ser uma esposa, amiga, namorada, dona de casa que dá conta de tudo, e conciliar tudo isso com o trabalho.

Em pleno Século XXI, como lidar com esta realidade? Esta nova condição não é, necessariamente, boa nem ruim; depende de como a encararmos. Muitas enfrentam um enorme sentimento de culpa e de débito, por não conseguirem exercer todos os papéis de mãe, esposa, dona de casa e mulher, criando, assim, grandes frustrações.

Mulheres que são mães alimentam um sentimento de culpa por não ter tempo integral para cuidar dos filhos e deixam de educar, passando a “compensá-los” com coisas materiais para tentar suprir a sua ausência.

O mundo moderno é exigente. Assim como o marido deseja uma mulher charmosa e atenciosa, o chefe espera uma profissional competente. Por todas essas cobranças, a mulher tem feito um esforço sobre-humano para desempenhar todas as atribuições. Tudo isso acaba produzindo na mulher, um estresse acentuado, muita angústia, ansiedade, sentimentos de culpa e abandono de si – fatores esses que podem ser prejudiciais à sua saúde física, mental e espiritual.

Em um mundo com relações marcadas pela superficialidade, onde a aparência e status ganharam espaço, não é tarde para aprimorar a espiritualidade e viver um cotidiano que tem um sentido maior que ser apenas aquela que cumpre funções utilitárias, mas ser alguém que muda a si mesmo e o mundo. É a hora da virada, para quem ainda não conseguiu uma boa qualidade de vida neste mundo tão competitivo e exigente.


Nota do Editor: Ângela Abdo é coordenadora do grupo de mães que oram pelos filhos da Paróquia São Camilo de Léllis (ES) e assessora no Estudo das Diretrizes para a RCC Nacional. É articulista do canal “Formação” do Portal Canção Nova (formacao.cancaonova.com) e autora do livro “Mães que oram pelos filhos” pela Editora Canção Nova.

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