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Opinião
06/04/2015 - 11h01
Reformas estruturais
Faustino Vicente
 

Como as promessas de um próspero 2015, alardeadas na campanha das últimas eleições, se transformaram em mais uma tremenda decepção popular, restou a classe política ouvir a ensurdecedora “voz rouca das ruas”, inconformada com ineficiência e a ineficácia de grande parte dos gestores públicos.

O que realmente o Brasil precisa e o que o povo quer assistir, é tão somente, um debate (profundo) sobre as seguintes reformas: tributária, administrativa, trabalhista, politica e judiciária.

A classe política precisa se comprometer a detalhar cada projeto e como ele será apresentado, debatido com a sociedade, aprovado, regulamentado e implementado, com a maior brevidade possível.

Apesar do interesse pela política, a nossa caminhada profissional foi pautada pela iniciativa privada (banco e empresa de grande porte), o que nos levou a recusar convites para assumir cargos comissionados, candidatura a vereador e filiação partidária.

Trabalhamos, durante muitos anos, em dias de eleições e em contagens de votos em Jundiaí e em Londrina (PR).

As “alfinetadas” habituais por parte da classe política, sobre o momento turbulento pela qual passa a nossa economia, parecem ditar o incorrigível tom, ou seja: discurso da situação – fizemos mais e melhor – afirmação da oposição: fizeram menos e pior.

O povo está cansado da mesmice.

Somente “oxigenando” as estruturas vigentes, o país dará o indispensável salto de excelência, para que a sétima economia do planeta deixe de amargar, segundo o PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – o nada honroso 85° lugar de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

O empreendedorismo na gestão pública, com participação popular, deve levar o nosso país a melhorar a qualidade de vida, facilitar a competitividade das empresas e reduzir o Custo Brasil, cuja elevadíssima carga tributária é incompatível com a baixa qualidade dos serviços públicos.

A baixa produtividade dos serviços públicos – fazer cada vez mais, com cada vez menos (recursos humanos e materiais) –, tem um efeito catastrófico na iniciativa privada e no bolso do cidadão.

Os baixos índices de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) destes últimos anos, que não será diferente em 2015, e a forte pressão inflacionária são fatores, mais do que evidentes, que uma “melhoria pontual” não nos levará aos patamares de países com elevados índices de qualidade de vida.

O excesso de burocracia, ineficaz contra a corrupção, é o “calcanhar-de-aquiles” do Estado brasileiro.

Somente com reformas estruturais, com a classe política “cortando na própria carne”, poderemos reduzir a cruel desigualdade (brasileira) existente entre a ilha de ricos e o oceano de pobres.


Nota do Editor: Faustino Vicente (faustino.vicente@uol.com.br) é advogado, professor e consultor de empresas e de órgãos públicos.

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