Método cirúrgico de alta tecnologia garante melhor recuperação e aumenta eficiência respiratória do paciente, diz especialista
Gripes mal curadas e prolongadas, asma e rinite costumam facilitar a ocorrência da sinusite, que é uma inflamação da mucosa respiratória e provocam muita fadiga. As crises podem durar um mês e meio, enquanto a manifestação da sinusite crônica pode durar até três meses. "Hoje, a cirurgia para tratar a sinusite é mais funcional e menos agressiva do que era até bem pouco tempo atrás, quando as incisões eram feitas na gengiva e o pós-operatório, muito doloroso. Atualmente, o endoscópio é ligado a uma microcâmera. Quando inserido no nariz, a imagem é transferida para um monitor de vídeo que guia o cirurgião de forma precisa", diz o otorrinolaringologista Alexandre Felippu, do Hospital Bandeirantes. Segundo o médico, o paciente passa apenas um dia no hospital e tem um pós-operatório praticamente sem inchaços e hematomas. "Antes, o pós-operatório era um período sofrido, em que o paciente demorava para se recuperar e os resultados não eram tão bons quanto são hoje". Felippu ressalta a necessidade de um diagnóstico preciso, com mapeamento dos seios da face para detectar a presença de sinusite, que pode ser induzida por desvio de septo ou presença de pólipos que dificultam a drenagem e obstruem a respiração. "Vale dizer que, antes de tudo, é importante que o paciente procure ajuda médica assim que apresentar alguns sintomas, como dor de cabeça intensa na região da testa, dos olhos, na maçã do rosto, nuca ou topo da cabeça. Dificuldade respiratória - principalmente em episódios de gripes mal curadas e prolongadas -, tosse seca, secreção amarelada e febre também são sintomas que merecem ser investigados", finaliza o especialista.
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