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Medicina e Saúde
18/04/2015 - 16h00
O papel do patologista no combate ao câncer
 
 
Especialista é responsável por diagnóstico para definição da conduta médica

Pouco conhecido por grande parte dos pacientes, o patologista é um especialista diretamente envolvido na luta contra o câncer. Responsável por analisar biópsias, punções e outros exames, como o Papanicolaou, esse especialista elabora o laudo com informações imprescindíveis para a definição da conduta médica. É o que explica a diretora da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), a especialista Luciana Salomé:

“Entre as atribuições desse profissional está o exame de neoplasias, definindo se ela é benigna ou maligna, seu estágio, evolução e até se o tumor foi totalmente retirado após cirurgias. Através destas informações define-se, por exemplo, se o paciente precisará de quimioterapia ou de radioterapia, o grau de agressividade do câncer e as chances de cura e sobrevida”.

Entre o microscópio e o computador

Segundo a diretora da SBP, a patologia é uma das áreas da medicina que mais têm se beneficiado com as evoluções na informática, biologia molecular e estudo dos genes nos últimos anos. Ainda assim, seu principal instrumento de trabalho continua sendo o microscópio.

“A maior parte dos pacientes acha que os diagnósticos são emitidos automaticamente de um computador, quando na verdade todo o trabalho para o diagnóstico é inteiramente artesanal, feito à mão, caso a caso, e feito por um especialista. Esse profissional altamente qualificado examina minuciosamente as amostras coletadas, valendo-se de anos de estudo e muitas referências para analisar as amostras e emitir seu diagnóstico”, ressalta.

O parecer elaborado por esse especialista é essencial para a escolha dos procedimentos adotados no combate ao câncer. Alguns exemplos são a definição do tipo de tratamento a ser seguido e até quais são os medicamentos mais indicados para determinado caso.

Profissional requisitado

A médica acrescenta ainda que, desde novembro de 2014 uma decisão judicial entendeu que os exames citológicos de Papanicolaou cujos laudos são positivos, ou seja, aqueles onde há alterações ou atipias celulares, são um diagnóstico médico. Como tal, ele deve ser realizado por um patologista, que é o médico especialista em diagnóstico cito ou histológico, no qual se baseia a definição de tratamento do câncer.

A tendência de aumento no número de casos de câncer, algo natural com o envelhecimento da população, ainda traz uma questão importante na realidade do Brasil: a possível falta de médicos patologistas. “Esses profissionais não estão em falta hoje. Entretanto, o aumento do número de alunos nas faculdades de medicina traz essa preocupação, já que o total de patologistas pode não acompanhar a demanda. O número de patologistas precisa seguir o crescimento de outras especialidades para que não faltem profissionais no futuro”, finaliza a diretora da SBP.

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