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Pets
19/04/2015 - 10h04
Obesidade em cães e gatos
José Roberto Souza Ribeiro
 
Obesidade, sedentarismo e problemas genéticos não são apenas males da vida moderna em seres humanos. Nossos pets também sofrem com isso e devemos manter os olhos bem abertos

Já se foi o tempo que obesidade era uma preocupação apenas para a vida de homens e mulheres. Hoje, os quilinhos a mais também são fatores preocupantes na vida dos pets.

Os motivos são variados, acumulados ou não. Mas o cuidado e a responsabilidade é do tutor.

Os animais têm convivido cada vez mais com seres humanos e sendo submetidos a dietas não tão equilibradas. Quem nunca deu um petisco que atire a primeira pedra, não é mesmo? A questão é muitos tutores acabam exagerando na quantidade por não resistirem aos olhos pidonhos. Quem perde com isso é o bichinho.

A obesidade traz consigo agravantes como o desenvolvimento de diabetes mellitus, riscos cardíacos, dificuldade respiratória, problemas locomotores, além de aumentarem as chances de riscos em procedimentos cirúrgicos. Todo cuidado é pouco para que os pets possam viver mais tempo, com muito amor, saúde e qualidade de vida, sempre primando pelo cuidado e carinho.

Algumas dicas são importantes:

– Alimente seu pet pelo menos duas vezes ao dia, na quantidade recomendada do pet food indicado pelo fabricante, ou pelo veterinário responsável. Lembrando que quando utilizar petiscos, snack´s e biscoitos devemos diminuir a quantidade de pet food fornecido ao longo do dia;

– Verifique se você está dando a quantidade correta de alimentação. Para saber o recomendado consulte a embalagem do pet food, ou seja, a quantidade que o fabricante indica. Além disso, converse sempre médico veterinário para buscar alternativas e verificar se a quantidade utilizada está e acordo para o seu pet;

– Seja forte e evite os petiscos. Caso resolva agradar seu bichinho, ofereça petiscos produzidos para pets, preferencialmente os que são da linha light que tem menor quantidade de sal, gordura e corantes, podendo utilizar como petiscos e agrado pequenos pedaços de frutas (não ácidas e não muito calóricas), legumes e até mesmo verduras. Evitar ao máximo qualquer tipo de petisco feito com comida para humanos;

– Não deixe que seu pet seja ou fique sedentário. Muitas vezes o pet acompanha o estilo de vida do seu tutor e mal saem de casa. Se você não tem tempo para passear com seu pet, uma alternativa é contratar alguém que faça esse passeio ao menos duas vezes ao dia. No caso dos gatos, estimule seu pet com brinquedos, arranhadores, caixas de papelão ligadas umas às outras como túnel e em degrau para que seu gato possa brincar pela casa. Assim, cães e gatos gastam energia evitando o acúmulo de peso e gordura. Existem alguns esportes tanto para os pets quanto para os tutores exercitarem juntos.

Predisposição genética – Alguns cães de raças têm predisposição a engordar, como por exemplo, Labrador, Golden Retriever, Beagle e Dachshund. Isso acontece porque há alterações nos hormônios que controlam a saciedade, como a leptina, produzida pelas células adiposas. O que fazer então? Para estas raças, em especial, a alimentação correta deve começar desde cedo, deve ser feito um controle da quantidade fornecida diariamente para evitar que os filhotes produzam células adiposas e se tornem obesos na fase adulta. Quando adultos devemos alimentá-los com pet food ligth, não esquecendo que pet food light tem diminuição de sal, gordura e possui mais fibras. Existe uma variação de pet food classificado como obesity que não deve ser dada sem orientação de um médico veterinário.

Castração – Outra questão é a castração. Algumas pessoas associam o ganho de peso com o procedimento cirúrgico. Muitas vezes os tutores ficam com pena (dó) devido a cirurgia e aumentam a quantidade de alimento e diminuem os exercícios. Nos casos d os machos, a retirada dos testículos interrompe a produção de hormônios andrógenos, que são incentivadores da atividade e movimento, porém se o tutor continuar a fazer exercícios e passeios os machos continuarão ativos. Já nos gatos, a incidência de obesidade chega a ser quatro vezes maior, devido a grade maioria dos tutores não estimularem seus gatos a praticarem exercícios.


Nota do Editor: Dr. José Roberto Souza Ribeiro é Diretor Técnico Veterinário da Health For Pet, graduado em veterinária pela Universidade de Alfenas – MG, especializado em Fisioterapia Veterinária pela Universidade do Tennessee e pela Universidade Metodista. É sócio-proprietário Centro Veterinário Pet Plus e desde 1993 acumula experiência com clínica, cirurgia e fisioterapia de pequenos animais.

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