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Opinião
14/05/2015 - 17h04
Saúde na era digital
Cadri Massuda
 

É fantástico o avanço da tecnologia na área médica. Não só em relação aos equipamentos médicos, mas também na área de sistemas voltados à melhoria da qualidade e eficiência na saúde. Já é consenso de mercado que, hoje, uma empresa que quiser acompanhar o avanço tecnológico, tem que investir de 3 a 5% de seu faturamento para estar continuamente atualizada. Dentro das várias áreas, a que tem chamado atenção e que está evoluindo de maneira exponencial são os chamados aplicativos móveis.

O aplicativo móvel tem mostrado uma gama muito ampla de benefícios e possibilidades. É possível criar sistemas que possibilitam agendamento de consultas, saber onde o médico trabalha, qual é a melhor maneira de chegar até o consultório, programar alerta para avisar do dia da consulta, listar preparações para exames, carregar o seu histórico médico com todos os exames, entre outras ações. Dentro de um app seguro, é possível até mesmo solicitar receitas médicas sem precisar ir ao consultório.

Com a tecnologia atual é possível acoplar em um smartphone diferentes tipos de hardware que possibilitam realizar alguns exames, dos mais simples, como medição de glicemia ou de pressão arterial, aos mais complexos, como um eletrocardiograma. Pacientes com doenças crônicas podem ser acompanhados à distância em um centro de gerenciamento de doenças, evitando consultas e procedimentos desnecessários. Com isto, melhora-se o tratamento através de cuidados mais intensivos.

Mas o app pode também atuar na manutenção da saúde, oferecendo informações e realizando outros tipos mais rotineiros de monitoramento. Por exemplo, já existem sistemas que controlam a quantidade de alimentos consumidos e o correspondente gasto energético durante o dia e, com base nas calorias, indicam se o indivíduo está se mantendo na dieta proposta. Com este tipo de aplicativo, a pessoa torna-se protagonista da sua própria saúde, tomando para si a responsabilidade do cuidado.

No Brasil, ainda estamos engatinhando nesta área, pois vivemos diversos desafios: os custos elevados da tecnologia, internet lenta e a própria cultura da população, que tende a delegar a outros a responsabilidade por sua saúde. Entretanto, mesmo neste cenário, as empresas já estão investindo e alguns projetos estão em andamento. Pois este é o futuro e não há como fugir desta tendência que irá beneficiar todo o sistema de saúde.


Nota do Editor: Cadri Massuda é presidente da Abramge PR/SC – Associação Brasileira de Medicina de Grupo Regional Paraná e Santa Catarina.

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