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Medicina e Saúde
14/05/2015 - 18h28
É possível tratar a tontura sem medicamentos?
 
 

A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) é considerada a doença mais frequentemente diagnosticada em ambulatórios especializados no tratamento dos distúrbios do equilíbrio corporal, podendo corresponder até 40% dos pacientes consultados. Sua importância clínica se deve ao fato de acometer principalmente a população idosa e estar relacionada a um aumento do risco de quedas e suas consequências, com grande prejuízo na qualidade de vida.

Segundo o Prof. Dr. Ricardo Dorigueto, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, caracteristicamente o paciente com VPPB relata crises de tontura intensas, diárias e de curta duração, desencadeadas por movimentos da cabeça, como levantar, deitar ou virar na cama, estender o pescoço para olhar para o alto e fletir o pescoço para olhar para baixo. “Por conta da insegurança física e psíquica provocada pela tontura, o paciente restringe suas atividades diárias, com impacto negativo em suas atividades profissionais, sociais e domésticas”, avalia.

O diagnóstico deve ser realizado por um médico, geralmente no consultório, quase sempre sem a necessidade de exames desconfortáveis. O paciente é solicitado a deitar em uma maca enquanto o especialista observa a intensidade da tontura e os movimentos dos olhos, a procura de sinais clínicos que confirmam a presença da doença.

A boa notícia é que seus sintomas são atribuídos a um problema mecânico do labirinto, onde cristais de cálcio se deslocam erroneamente em seu interior. “A prática que utilizamos é uma sequência de posições específicas da cabeça e do corpo que devolvem os cristais para o seu local correto, com ajuda da gravidade, eliminando os sintomas em aproximadamente 96,5% dos pacientes”, afirma Dr. Dorigueto.

Atualmente estes exercícios, denominados manobras de reposicionamento, ganham grande popularidade e aceitação devido a sua simplicidade técnica, seu caráter não invasivo, boa tolerabilidade pelo paciente e por serem geralmente, livres de complicações. Portanto, para a doença labiríntica mais frequente, a VPPB, os medicamentos não são considerados como tratamento de primeira escolha.

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