Dor nas juntas, definitivamente, não é exclusividade dos idosos. O problema pode acometer qualquer um, em qualquer idade e local. Ao contrário, pessoas que se submetem à intensa atividade física podem sentir desconforto e dor, passando a restringir seus movimentos e comprometer sua performance e qualidade de vida. Embora os analgésicos e antiinflamatórios sejam importantes para o controle da dor, brasileiros já estão sentindo os efeitos da PST (Pulsed Signal Therapy), ou terapia de sinais pulsados. "Na Europa, mais de 300 mil pacientes já foram tratados com PST, incluindo a tenista Steffi Graf. No Brasil, há dez centros de tratamento em operação - metade em São Paulo", diz Daniel Zveibil, da Bio Magnética. De acordo com o doutor João Gilberto Carazzato, chefe do Grupo de Medicina Esportiva do Hospital das Clínicas de São Paulo, a PST estimula a regeneração das cartilagens, tratando o problema que está acometendo a articulação de dentro para fora. "O procedimento é não-invasivo, indolor e não apresenta efeitos colaterais. Os pulsos eletromagnéticos agem sobre as cartilagens, ossos, músculos e tendões, sendo indicados para tratar casos de artrose, artrite reumatóide, tendinites, lesões e traumas esportivos, fraturas de estresse e episódios de dor na coluna vertebral. Geralmente, entre nove e doze sessões são suficientes para que o paciente apresente melhora do quadro", diz o especialista.
O tratamento com PST apresenta eficácia de 70%, comprovada em trabalhos científicos. Há dois anos no Brasil, entretanto, o follow up dos tratamentos indicam sucesso em 80% dos casos, o que vem deixando otimistas médicos e pacientes.
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