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Medicina e Saúde
04/06/2015 - 11h12
Cuidado ao descer escadas
 
 
Por que descer escadas pode não ser bom para os joelhos? Pisada incorreta e falta de alongamento estão entre os problemas mais comuns

Uma boa alternativa para quem não tem dinheiro ou tempo para ir a uma academia, subir e descer escadas pode, sim, auxiliar o processo de emagrecimento e fortalecimento muscular. Como toda atividade física, porém, ela exige recomendação e acompanhamento de especialistas. Para o fisioterapeuta e coordenador do Centro de Reabilitação do Hospital 9 de Julho, Emerson Lessa, a atividade deve ser feita com cuidado para evitar lesões articulares e musculares e deve haver cuidado especial ao descer os degraus.

“Ao subir e descer escadas, podemos colocar até três vezes o peso corporal sobre os joelhos. Porém, não só os joelhos precisam estar estáveis e fortes, mas o quadril e glúteo também, principalmente ao descer escadas” diz o especialista.

Como descer envolve a ação da gravidade, a forma como o pé toca o chão e a velocidade com que isso acontece, esse exercício nem sempre é o mais recomendado. “Como a gravidade funciona como acelerador do movimento, gerando alterações na força do mecanismo extensor do joelho, quadril e pés, a pessoa pode ter lesões nos joelhos”, explica. “Exercícios excêntricos (descer escadas) sobrecarregam muito as articulações e musculatura. A princípio, o exercício não é indicado para aqueles que sofrem de algum processo degenerativo nos joelhos ou mesmo nos quadris e tornozelos”, complementa.

Como se preparar?

O ideal, segundo o especialista, é aliar o fortalecimento muscular ativo e funcional (musculação e exercícios funcionais), atividade aeróbica, como as subidas pelas escadas e a melhora da flexibilidade. Entre os mais indicados estão:

· Fortalecimento e alongamento dos músculos (abdome, glúteos, quadríceps, isquiostibiais e panturrilhas);

· Treino de estabilização (quadril, joelhos e tornozelos/pés). Esses exercícios promovem o fortalecimento da musculatura que faz o movimento. São as atividades de equilíbrio estático, dinâmico, treino pliométrico (ex: saltos, mudanças de direção etc.), envolvendo articulações e músculos diferentes, ou seja, exercícios globais;

· Manter rotina de exercícios semanais (mínimo duas vezes por semana).

“É possível perder peso com atividades simples como essa, mas não se pode trocar a redução na balança por lesões, até porque a recuperação pode ser lenta já que a região é uma das mais demandadas para a movimentação do corpo”, alerta Lessa, ao lembrar que algumas das lesões mais comuns são as fraturas por estresse, distensão muscular (rompimento das fibras), inflamação dos tendões e Síndrome patelofemoral ou condromalácia da patela, que é o atrito entre o fêmur e a patela (rótula) gerando alterações na cartilagem.

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