A cada dia cresce mais o número de profissionais que preferem trabalhar de maneira independente. Uma tendência que vem tomando conta do mercado e que é vista com bons olhos pelas empresas de todo o mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 53 milhões de americanos realizam algum tipo de trabalho independente, de acordo com a Freelancers Union. Já na Europa, um em cada quatro trabalhadores atua da mesma maneira. Em 2013, o velho continente gastou mais de $1 bilhão com contratações desta categoria, conhecida como freelancer. Este valor deverá aumentar para $5 bilhões nos próximos anos, segundo um estudo da Staffing Industry Analysts (SIA). No Brasil, não é diferente. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 4,1 milhões de pessoas trabalham em casa. O desenvolvimento de novas tecnologias, a crise econômica dos últimos anos e as características da geração que compõe a nova força de trabalho, são alguns dos elementos que moldam as principais inovações em relação ao capital humano no mercado de trabalho. Chamada de Trabalho 3.0, esta nova forma de atuação vem evoluindo simultaneamente com a internet e se transformou numa resposta às mudanças rápidas da economia global do trabalho. Diferentemente da contratação tradicional, o Trabalho 3.0 evidencia uma relação laboral muito mais flexível e econômica, pois a empresa pode decidir por uma contratação mais versátil, barata, menos burocrática e que se adéque a necessidades específicas. Segundo um estudo realizado por nós da Prolancer, diversas companhias têm conseguido economizar até 40% das despesas mensais com a utilização de mão de obra freelancer de qualidade. Afinal, esta nova forma de se trabalhar é adaptada às expectativas dos empregadores, já que atende as necessidades de prazo e custo sem a exigência de um contrato tradicional, com base em ferramentas de controle e na confiança entre as partes. Essa dinâmica permite ainda que os profissionais possam provar sua experiência em alguma especialidade, proporcionando retenção de clientes e o encontro de outros em potencial, garantindo grande sucesso profissional. Acompanhando a revolução que está acontecendo agora mesmo no setor de recrutamento e gestão de talentos, surgiram plataformas, como a Prolancer, com o objetivo de conectar o profissional 3.0 às empresas de todo o mundo. Nestas plataformas os trabalhadores podem gerenciar o marketing do seu serviço, com avaliações públicas feitas por seus clientes. Por outro lado, as companhias têm a sua disposição um completo banco de talentos freelancers com opções de preços e especializações variadas. Com tantas mudanças ocorrendo, o cenário convida empresas a repensar o jeito de contratar. Não se trata de uma previsão, o trabalho 3.0 é real e busca uma melhoria econômica e social, que promete elevar o mercado de contratação global a um novo patamar nas próximas décadas. Nota do Editor: Sergio M. Baiges é CEO da Prolancer.
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