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Medicina e Saúde
04/05/2005 - 10h46
Desenvolvido novo tratamento para a endometriose
Agência USP de Notícias
 
Uma equipe de cientistas da Unicamp e USP comprova que o uso de um DIU de progesterona é eficaz no tratamento da endometriose. O procedimento pode durar até cinco anos

Os incômodos causados pela endometriose, que atinge algumas mulheres em seu período reprodutivo, poderão agora ser tratados por um medicamento que tem duração de cinco anos. Trata-se de um DIU (Dispositivo Intra Uterino) de progesterona, tão eficaz quanto os tratamentos convencionais, mas com menores efeitos colaterais. A descoberta resulta de um estudo conjunto feito pela Unicamp e pela USP.

A endometriose é uma doença caracterizada pela presença do endométrio - camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação - em locais fora do útero. "Comumente o endométrio vai para o ovário e para o peritônio pélvico. Entre os principais sintomas estão a dor e a infertilidade, que não chega a ser definitiva", explica o professor Rui Alberto Ferriani, do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (FMRP). Segundo o pesquisador, o endométrio desloca-se devido ao seu crescimento, que é provocado pelo estrogênio (hormônio feminino).

Ferriani explica que os tratamentos convencionais consistem em inibir a produção do hormônio ou simplesmente anular sua ação. "Estes dois procedimentos podem ser feitos pela administração de medicamentos análogos GnRH ou por progestogenios", explica o pesquisador. Outro tratamento convencional é a cirurgia ou a laparoscopia, que consiste na retirada ou queima do endométrio.

Menores efeitos colaterais

"A vantagem deste novo tratamento consiste principalmente na redução dos efeitos colaterais", avalia Ferriani. Em termos de melhora da dor, segundo o professor, os resultados foram semelhantes em ambos os tipos de tratamento.

As pesquisas tiveram início há cerca de dois anos. Entre fevereiro de 2002 e maio de 2004, os pesquisadores acompanharam 82 mulheres, com idade entre 18 e 40 anos, divididas em dois grupos, um com 39, submetidas ao tratamento com DIU, e outro com 43, tratadas com o GnRH.

As pacientes foram observadas por um período de seis meses. Ferriani destaca que outra vantagem da utilização do DIU, "é que o procedimento requer somente uma intervenção médica a cada cinco anos."

O estudo será publicado em breve na revista científica Human Reproduction. O artigo Randomized clinical trial of a levonorgestrel-releasing intrauterine system and a depot GnRH analogue for the treatment of chronic pelvic pain in women with endometriosis, já pode ser acessado no site da revista na Internet, no endereço humrep.oupjournals.org.

Além do professor Ferriani, a equipe de pesquisadores é composta por Carlos Alberto Petta, Daniela Hassan e Luís Bahamoondes, da Unicamp, Sérgio Pdgaec e Maurício S. Abrão, da Faculdade de Medicina da USP, e Júlio C. Rosa e Silva, da FMRP.

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