É bastante comum encontrar pais em postos de saúde acompanhando seus filhos para que os pequenos cumpram o calendário de vacinas necessárias durante a infância. Mas, na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos negligenciam a importância vacinação. E, na semana em que se celebra o Dia da Imunização, comemorado em 9 de junho, a professora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera de Campinas, Raquel Ramalheira, faz um alerta para a importância da vacinação dos adultos. “As vacinas permitem a prevenção, o controle, a eliminação e a erradicação das doenças imunopreveníveis, além da redução da morbimortalidade por certos agravos. E, as coberturas vacinais são baixas na faixa etária dos adultos”, afirma.

Em todas as fases de nossa vida, estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias que, se não tratadas, podem causar muitos problemas. De acordo com a professora Raquel, quando os adultos não cuidam da própria imunização, além de ficarem desprotegidos, podendo desenvolver formas mais agressivas de algumas doenças, estão colocando em risco as crianças que vivem ao seu redor e que ainda não estão completamente imunes.

A partir dos 20 anos, o Ministério da Saúde indica receber as vacinas contra Hepatite B, Dupla Bacteriana (dT – Difteria e Tétano), Tríplice Viral (Sarampo-Caxumba-Rubéola), Tríplice Bacteriana Acelular (dTpa) e Febre Amarela, respeitando a necessidade de repetição de doses de cada uma. Adultos com 60 anos ou mais, além de todas as vacinas anteriores, precisam tomar, anualmente, a vacina contra o vírus Influenza, a vacina da gripe. Para aqueles que temem contrair gripe ou outra doença com a imunização, Raquel esclarece que não existe esse risco. “As vacinas não causam doença, principalmente a da gripe, pois é formulada a partir do vírus morto sem capacidade de infectar o organismo.”