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Medicina e Saúde
13/06/2015 - 12h09
Artrite reumatoide
 
 
Qualidade de vida pode ser realidade para quem recebe diagnóstico precoce. Tratamento pode ajudar a diminuir a progressão da doença

Aproximadamente 2% da população brasileira possui artrite reumatoide, doença autoimune que causa a degeneração de tecidos musculoesqueléticos, especialmente o articular. Segundo o Dr. Nilton Salles, reumatologista do Hospital 9 de Julho, a rapidez no diagnóstico aliada às inovações no tratamento podem contribuir para o retardo da progressão das lesões e, por consequência, terem melhor qualidade de vida.

A doença é mais comum em pessoas na faixa etária dos 30 a 50 anos e o momento ideal para o início do tratamento é quando surgem os primeiros sintomas. A artrite reumatoide é caracterizada por dor e inchaço das articulações, em especial nas mãos, associadas à rigidez, principalmente pela manhã. “Além desses, é importante atentar para sintomas mais gerais, como cansaço, indisposição e até mesmo febre”, observa o Dr. Salles. O especialista complementa: “nos últimos anos, com a chegada de alguns medicamentos, conseguimos ter um leque maior de opções terapêuticas”.

Além do risco de evolução para deformidades articulares e prejuízo funcional, os pacientes acometidos por artrite reumatoide têm mais propensão a desenvolver doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). O pronto manejo da doença aliado ao cuidado de outros fatores de risco cardiovasculares como diabetes, problemas de colesterol e triglicerídeos e hipertensão devem fazer parte da rotina destes pacientes.

Tratamento

As opções terapêuticas incluem medicações modificadoras de doença, em especial o metotrexato, e os medicamentos biológicos. O alvo do tratamento é a remissão clínica, ou seja, um estado em que se considera a doença paralisada ou de evolução muito lenta. “Entre os imunobiológicos existem opções de uso por via endovenosa e subcutânea e, recentemente, foi introduzido no país um novo medicamento que atua na sinalização inflamatória dentro da célula, oferecendo mais que um novo mecanismo de ação, uma nova opção para aqueles pacientes que não respondem completamente às outras terapias”, explica o médico.

A fisioterapia e a terapia ocupacional são parte importante da reabilitação e existem casos em que se indica cirurgia para alinhamento da articulação. Para o especialista, apesar de todas as opções de tratamento disponíveis, nem sempre é possível retornar ao estágio inicial, de pleno movimento. “É por isso que consideramos fundamental o diagnóstico precoce. A partir dele conseguiremos mudar o curso da doença e trazer mais qualidade à vida dos pacientes”, finaliza.

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