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Opinião
23/06/2015 - 07h00
As rodovias modernas
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Em razão das novas tecnologias aplicadas às nossas estradas, a Polícia Rodoviária, que tão bons serviços presta à comunidade desde o seu surgimento, no final dos anos 40, está mudando sua logística. Muitos postos que eram mantidos com patrulheiros no atendimento a todas as emergências do trecho, estão hoje fechados ou utilizados eventualmente como ponto de apoio. O pessoal agora é empregado no efetivo patrulhamento e no combate à prática de crimes nas rodovias. Os serviços de apoio, outrora prestado pelos policiais rodoviários, é hoje atribuição das operadoras que fazem a manutenção da pista e seus equipamentos e, em contrapartida, arrecada as tarifas do pedágio, pagas pelos usuários.

O plano de terceirização das rodovias paulistas, iniciado em 1997, trouxe-nos à atual situação, onde nossas principais estradas são administradas por concessionárias e englobam nove das dez melhores ligações rodoviárias do país. Embora reclame dos preços do pedágio, o usuário é beneficiado com um serviço de boa qualidade e maior segurança para suas viagens. O próprio policiamento rodoviário vai se restringindo à função de segurança pública e combate o crime, já que o controle da velocidade – que evita a ocorrência de acidentes – é tarefa para os radares fixos e móveis distribuídos pelo trecho, que emitem as multas automaticamente, e pelo sistema de administração do trânsito, aplica as devidas penalidades aos motoristas infratores.

As concessionárias dispõem de guinchos, ambulâncias e pessoal especializado para atender aos casos de pane nos veículos ou de acidentes. O avanço da tecnologia melhora, a cada dia, as condições de uso. Hoje, por exemplo, seriam dispensáveis os telefones de emergência instalados ao longo das rodovias, que sofrem alto índice de vandalismo. Praticamente todo motorista ou passageiro dos veículos em viagem dispõe de um telefone celular e conhece o número do telefone de emergência da concessionária que lhe deverá prestar socorro nas suas dificuldades. Mas, além disso, em toda área há o telefone 190, da Polícia Militar que, acionado, pode fazer a ponte e mobilizar o socorro. 

Desobrigada de instalar ou de repor os telefones de emergência danificados, as concessionárias poderão direcionar a outros serviços de apoio ao usuário as verbas a ele destinadas ou, até, baixar alguns pontos no custo do pedágio. Uma questão a se estudar...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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