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Medicina e Saúde
24/06/2015 - 16h02
Não confunda timidez com ansiedade social
Cyro Masci
 

Você tem verdadeiro pavor de falar em público? Talvez medo de manter conversação em grupos de pessoas? Quem sabe a dificuldade em usar o banheiro fora de casa? Talvez dificuldade de escrever enquanto outras pessoas o observam? Ou então comer ou beber na frente dos outros? Ou ainda experimentar uma sensação difusa e desagradável de apreensão antes de qualquer compromisso social novo ou desconhecido?

Esses são sintomas comuns no Transtorno de Ansiedade Social, e quem tem esse problema é atormentado por sintomas como mal estar gástrico, aperto no peito, palpitações, sudorese excessiva, súbita necessidade de evacuar, rubor excessivo ou tremores, sendo que esse mal estar aparece sempre quando a pessoa tem que enfrentar uma situação social característica.

Diferenciar a timidez da Ansiedade Social nem sempre é fácil e é imprescindível a avaliação de um médico psiquiatra. Na verdade, esse transtorno é uma timidez que “passou da conta”. Quem sofre do Transtorno de Ansiedade Social tem muito medo de ser o foco das atenções, ou ainda imagina que irá agir de modo desastroso, se sentirá embaraçado ou mesmo humilhado quando estiver naquelas situações sociais. Para evitar o mal estar provocado por essas situações, em geral o portador passa a evitar essas situações, ou então passa a fazer uso de bebidas alcoólicas ou calmantes, o que só agrava o caso.

Muitas pessoas que abusam de álcool ou de calmantes, na verdade são portadores desse transtorno e que infelizmente não foram diagnosticados e encaminhados para tratamento eficaz.

Também pessoas que sofrem de depressão crônica comumente têm esse transtorno associado, sofrem das duas coisas ao mesmo tempo. E não é de se estranhar, já que a origem tanto da depressão crônica quanto da ansiedade social está claramente relacionada com baixos níveis de serotonina no cérebro, uma substância química presente nas áreas cerebrais responsáveis pelo comportamento e emoções.

A boa notícia é que os tratamentos para esse transtorno estão sofrendo uma verdadeira revolução graças a novas abordagens que corrigem a química do cérebro. E, sempre que necessária, a terapia cognitiva comportamental auxilia a alcançar o sucesso no tratamento em mais de 80 % das vezes.


Nota do Editor: Cyro Masci (www.masci.com.br), médico psiquiatra e clínico geral.

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