06/08/2025  01h15
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Opinião
26/06/2015 - 11h00
Sensações que vendem
Regina Nogueira
 

Que despertar de desejo é esse que acontece através dos nossos impulsos mais básicos e transforma os aromas, cores e sons em potentes instrumentos de manipulação? É o branding sensorial.

Uma marca pode conversar com você sem que perceba, apenas na esfera das sensações.

De acordo com dados de um estudo desenvolvido pela Universidade Rockfeller, o homem é capaz de memorizar aproximadamente 5% do que vê, 2% do que escuta, 1% do que toca e 35% dos aromas que sente. Além disso, o estudo aponta que o olfato aumenta em até 38% as compras por impulso.

Diante de marcas que mexem com nossas sensações é inevitável sair para comprar um produto e não voltar com outros que não estavam na lista de desejos e necessidades.

Trata-se de um instinto que nos impulsiona, provoca emoções e faz com que tomamos uma decisão de compra emocional e muito pouco racional.

Imagine passar nas redondezas de um carrinho de nozes e amêndoas localizado dentro de um shopping. É praticamente irrelevante e imperceptível, mas se o aroma característico daquela marca estiver em ação, poucos sairão sem comprar um pacotinho.

Outra situação típica é o cheiro do carro novo que nos proporciona a sensação de sucesso, realização. As fragrâncias são produzidas de acordo com o modelo do carro para criar um vínculo do consumidor com a marca do automóvel.

Contando que um ser humano respira 5 mil vezes por dia é possível calcular o número de oportunidades que uma marca tem de provocar os instintos dos consumidores todos os dias.

Com pequenas ações sensoriais a marca se instala na mente do consumidor, a experiência no ambiente comercial torna-se cheia de emoções e correlações inexplicáveis racionalmente, pois quem comanda não é você, mas seu instinto.

Muito se percebe também com as cores e sons: dependendo dos objetivos do ambiente no varejo, tons determinados são potencializados com o intuito de envolver e causar emoções: ao som de uma música agradável, compra-se mais por impulso. Dependendo da cor você se sente mais ou menos atraído a comer, beber e consumir mais nos pontos de venda.

A prática de atração sensorial se aplica a diversos segmentos desde restaurantes a varejistas e setor de serviços.

Sun Tsu, o mestre da Arte na Guerra, disse: “a glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar”.

Com o branding sensorial tudo vira lazer, sedução velada e, consumo.

Respire fundo, pois não tem saída.


Nota do Editor: Regina Nogueira é coach, consultora empresarial e fundadora da Regina Nogueira Coaching e Consultoria (www.reginanogueira.com.br).

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "OPINIÃO"Índice das publicações sobre "OPINIÃO"
31/12/2022 - 07h25 Pacificação nacional, o objetivo maior
30/12/2022 - 05h39 A destruição das nações
29/12/2022 - 06h35 A salvação pela mão grande do Estado?
28/12/2022 - 06h41 A guinada na privatização do Porto de Santos
27/12/2022 - 07h38 Tecnologia e o sequestro do livre arbítrio humano
26/12/2022 - 07h46 Tudo passa, mas a Nação continua, sempre...
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.