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Medicina e Saúde
03/07/2015 - 18h00
Demência afeta a qualidade de vida
 
 

Problemas cognitivos, de memória, concentração, raciocínio, alterações comportamentais e até na personalidade são alguns dos sintomas que portadores de demência enfrentam todos os dias. Trata-se de doenças cerebrais que afetam diretamente a qualidade de vida e a independência do paciente.

De acordo com a dra. Sonia Maria Dozzi Brucki, membro do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), a demência é um conjunto de sinais e sintomas que comprometem, pelo menos, duas funções entre as citadas: memória, linguagem, funções executivas (capacidade de organização, planejamento ou resoluções de problemas), funções visoespaciais (percepção de formas e tamanhos), comportamento ou personalidade.

“Estas mudanças representam um declínio dos níveis considerados normais do indivíduo e interferem nas habilidades prévias no trabalho ou em atividades habituais da pessoa”, comenta. Segundo a neurologista, existem dois tipos: as degenerativas, em que há a morte progressiva dos neurônios, como a Doença de Alzheimer, demência frontotemporal e demência na Doença de Parkinson, por exemplo. As não degenerativas englobam tumores, demência vascular, traumatismo craniano, entre outras.

Dra. Brucki explica que os sintomas são variados. Na Doença de Alzheimer, na maior parte dos casos há um comprometimento de memória, seguido por alterações na capacidade de planejamento e resolução de problemas. Já na demência frontotemporal, por exemplo, alterações de comportamento, como impulsividade e isolamento social, são características presentes.

Algumas demências são reversíveis. “Chamamos de potencialmente reversíveis, pois depende do tempo em que a pessoa é portadora do quadro. Nesta categoria, estão aquelas causadas pela sífilis, deficiência de vitamina B12, hipotireoidismo, entre outras”, afirma.

No Brasil, a principal causa de demência é a Doença de Alzheimer (DA), responsável por 55 a 60% dos casos. Idade avançada, histórico familiar, diabetes, hipertensão arterial e baixo nível de escolaridade podem ser fatores de risco para desenvolver a doença.

Dra. Sônia Brucki ressalta a importância em ficar alerta aos sinais que o corpo dá. “É essencial que as pessoas observem a presença de eventuais mudanças em si mesmas ou em seus familiares. Se surgirem problemas ou dificuldades em atividades que habitualmente estava acostumado, ou que resolvia com facilidade, o ideal é procurar um médico o mais precocemente possível”, conclui.

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