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Medicina e Saúde
08/05/2005 - 08h02
Cardiopatias: melhor remédio é ser feliz
 
 

Estudo recente do University College, em Londres, apresenta a correlação entre felicidade e medidas de bom funcionamento do sistema circulatório e endócrino. Pessoas felizes vivem mais e melhor, enquanto pessoas mal-humoradas, estressadas, tristes e deprimidas vivem menos. Pesquisadores ingleses comprovaram que a felicidade está ligada ao bom funcionamento do sistema cardiovascular.

"Através de questionários que mediam o grau de felicidade, foi observado que os mais felizes liberavam menores quantidades de cortisol, substância que participa no desenvolvimento de hipertensão e aterosclerose. Essas duas doenças são as responsáveis pela maioria das mortes em todo mundo", explica o cardiologista Otávio Gebara, do Hospital Santa Paula.

A ciência está comprovando, agora, o que a sabedoria popular afirma há tempos. A relação entre corpo, mente e doenças é objeto de pesquisa há décadas. Sempre se afirmou que os mais estressados apresentavam maior chance de terem um infarto do miocárdio.

"De fato, o estresse crônico aumenta os níveis de catecolaminas na circulação, substâncias que levam ao estreitamento das artérias. Além disso, o estresse também ativa as plaquetas que são responsáveis pela coagulação do sangue. A soma dos dois efeitos leva a uma condição propícia para o entupimento de uma artéria, o que causa o infarto e o acidente vascular cerebral", diz Gebara.

Obviamente, não é qualquer tipo de estresse que tem efeito deletério. Certos tipos de estresse, como a incapacidade de controlar o próprio destino, seja no ambiente de trabalho ou socialmente, o isolamento social, que causa a insegurança, ou mesmo a raiva podem ser extremamente nocivos.

"A depressão está ligada a maior chance de apresentar um evento cardiovascular. Pessoas doentes, quando se tornam deprimidas, pioram suas chances de recuperação, ou mesmo agravam o quadro", afirma o cardiologista.

Como solucionar o problema? "Não basta apenas querer ficar feliz para escapar do problema. O que se sabe é que algumas atividades, como a meditação e o relaxamento, liberam na circulação substâncias protetoras e diminuem os hormônios ligados ao estresse, como o cortisol e a adrenalina".

Dr Gebara adverte: "Pense duas vezes antes de se alterar com alguém no trânsito ou brigar com o colega de trabalho. O prejudicado pode ser você. Em tempo, uma caminhada com duração de 45 minutos, realizada três vezes por semana, reduz a chance de um infarto em 50%".

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