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Opinião
06/08/2015 - 07h00
Acabar com a corrupção, não com o Brasil
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

A indústria, um dos principais termômetros da economia nacional está operando aos níveis de 2009, quando o país se recuperava da crise internacional, mas a tendência, hoje, é de baixa. A revelação feita pela pesquisa do IBGE é a prova de que vivemos um momento de recessão, numa época em que os demais países crescem. O mais preocupante é que o panorama político-econômico se complica seguidamente. A promiscuidade dos esquemas de corrupção, que envolvem destacadas e numerosas figuras do mundo político, partidos, organizações estatais e grandes empresas cartelizadas, paralisam obras de infraestrutura e leva o governo ao estado de pré-agonia,

Paradas ou reduzidas as obras de infraestrutura, por falta de aporte do governo em crise, as empreiteiras demitem ou deixam de contratar mão-de-obra, a indústria deixa de fornecer e a população, descapitalizada, reduz suas compras de bens de consumo.

A Operação Lava-Jato, assim como o Mensalão e outras apurações de malfeitos que vierem a ocorrer, são de extrema importância para a vida e a economia nacionais. Mas é preciso encontrar processos de mitigação dos efeitos colaterais. As empreiteiras que sujaram as mãos na montagem de cartéis e pagamento de propina têm de ser exemplarmente punidas por essa atividade criminosa. Mas, devido o interesse estratégico, a especialização e a competência do seu trabalho, precisam ser preservadas ou pelo menos substituídas por similares que possam continuar o seu papel no desenvolvimento nacional. Descobertas e sanadas as irregularidades, nada deve obstar o seu trabalho.

Da mesma forma, os políticos, executivos e profissionais que tenham cometido crimes, têm de ser apenados e cumprir exemplarmente seu castigo, perdendo suas posições e respondendo cível e penalmente pelos desvios.

A população brasileira é vítima de todas essas inconformidades. É importante que elas sejam sanadas e os responsáveis punidos e afastados do processo. Mas há de se tomar todo o cuidado para manter a economia nacional em funcionamento, evitando-se que o remédio forte acabe por, também, matar o enfermo...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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