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SEÇÃO
Crônicas
13/08/2015 - 15h00
O presente: A Pedra do Reino
Damião Ramos Cavalcanti
 

João Pessoa nasceu “vocacionada” à cidade de congressos, predestinação caracterizada por sua natureza, seu espaço, sua beleza e, depois, por sua cultura; o que a tornou ambiência receptiva a reuniões, a simpósios, enfim, ao estudo e à pesquisa, características, há muito tempo, de um oásis para o ensino superior. É, ainda, muito atrativa: Quem vem a João Pessoa para participar obrigatoriamente de algum congresso retorna espontaneamente para revê-la e mostrar à família a surpresa que aqui encontrou. Isso já vinha acontecendo como consequência de pequenos e médios congressos realizados.

Mas, maiores eventos sempre se depararam com dois quase insuperáveis batentes: Auditórios pequenos e pouca quantidade de hotéis para mais de mil congressistas. Lembro-me do 21º Congresso da ABES (Previsão: 5000 participantes), em 2001, quando, no Espaço Cultural, improvisamos auditórios com telões e até na Praça do Povo para abertura e fechamento do Congresso. Os congressistas se arranjaram também em hospedagens e hospedarias de Cabedelo a Pitimbu, enfim, onde reclinar a cabeça. Outro fenômeno: Restaurantes lotados. Olho como discursou João Azevedo: “Olhar para trás e ver tudo aquilo que foi transformado; tudo aquilo que foi construído, que foi melhorado. Não há impulso mais estimulante para seguir em frente do que melhorando o mundo em que vivemos” (...).

O Governador Ricardo Coutinho, enfim, desfez os mencionados enormes batentes, entregando ao mundo cultural uma confortável rampa, “iniciada pelo Governador José Maranhão”: O Centro de Convenções de primeira categoria, presenteando João Pessoa no dia dos seus 430 anos; presente que se estenderá à casa da aniversariante: A Paraíba. Ricardo construiu histórica solução, transformando a pequena “pedra no sapato” numa esplendorosa “Pedra do Reino”. Desfeito o maior batente, agora a Paraíba atrairá megaeventos com milhares de participantes no seu Teatro – auditório, contando com a estrutura do Centro que abriga cerca de vinte mil pessoas. Tudo isso não dispensa contínuo empenho gerencial na manutenção e na busca de sinais ou intenções de congresso, adicionando a isso intensa publicidade. Assim também se desfaz o segundo batente, causando a necessidade de mais leitos, porque só se aumenta a oferta, quando cresce a demanda... Com certeza, milhares de “pedidos de reserva” estimularão o empreendimento de competitivos hotéis. O Centro de Convenções, com o maravilhoso e imponente Teatro Pedra do Reino, “pedra ara” ao nosso imortal da APL Ariano Suassuna, é “pedra angular” dessa década de construção.

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