Lutar pela implantação do Piso nacional para todos os comerciários e comerciárias é um anseio e um objetivo a ser alcançado pela União Geral dos Trabalhadores (UGT). O Piso nacional é a melhor forma de ampliar o poder aquisitivo dos trabalhadores e trabalhadoras que vivem às margens da hierarquia salarial do País. Com a regulamentação da profissão de comerciário, em 2013, essa necessidade ficou latente, pois o comerciário deixou de ser uma função para ser profissão, agora regulamentada em Lei. A implantação de um Piso nacional, diferente do salário mínimo em vigor no País, é fundamental para a valorização da classe trabalhadora, e contribui para aquecer a economia dos Estados e promover o crescimento e desenvolvimento dos municípios. Este é um tema que demonstra a união de todo o movimento sindical que busca, efetivamente, contribuir na elaboração de projetos para os Estados que visam à melhoria na distribuição de renda. Pois a ampliação dos direitos da classe trabalhadora é um conjunto de ações maior do que as exercidas na relação entre capital e trabalho. Além disso, hoje o comércio é formado por grandes redes, presentes em todos os Estados, mas na hora de remunerar o trabalhador, o salário é diferenciado. O trabalhador de São Paulo tem um salário maior do que aquele que atua na mesma rede, fazendo o mesmo serviço, em Manaus. Essa diferença, que em alguns casos chega a 20%, cria trabalhadores de primeira e segunda categoria. A ação da UGT, que representa mais de três milhões de comerciários e comerciárias em todo o País, tem por objetivo acabar com essa desigualdade. Para que esses objetivos sejam atingidos, é muito importante que a questão passe a ser amplamente discutida pela categoria, principalmente junto aos seus Sindicatos. A mobilização e a união dos trabalhadores é a maior arma para se conquistar o Piso nacional. Nota do Editor: Ricardo Patah – presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT).
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