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Opinião
25/08/2015 - 11h13
A Nação, objetivo maior
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Há 61 anos – na manhã de 24 de agosto de 1954 – o presidente Getúlio Vargas se suicidava, colocando fim a uma grave crise política que exigia sua renúncia e o colocava sob risco de golpe militar, solução comum desde o começo da república até o chamado Golpe de 64, que duraria 25 anos. O país, saído da ditadura do próprio Vargas, que durou de 1930 a 45, com raros momentos de afrouxamento, mergulhava outra vez na incerteza com a proliferação de tentativas golpistas, o fortalecimento do populismo e outros problemas que acabaram por liquidar a democracia implantada com a Constituição de 46. Era uma época em que nossos vizinhos sul-americanos também vivam aos trancos políticos e o mundo do pós-guerra vivenciava a Guerra Fria. Cidadãos eram perseguidos por sua simples ideologia.

A situação de hoje é diferente. Temos um governo na mais funda impopularidade, a classe política também impopular, a constatação de corrupção nos altos escalões, a crise colapsando a economia e a democracia ainda resistente. O povo, insatisfeito, vai às ruas pedindo mudanças e, pelo menos aparentemente, os quartéis se mantêm neutros. Apesar do panorama internacional diferente dos tempos de Getúlio e dos anos posteriores à sua morte, temos vizinhos com problemas, principalmente Venezuela e Colômbia. A Argentina continua impactada pela crise econômica.

O Brasil de hoje é mais resistente que o de outrora. Mas precisa rapidez no encaminhamento das crises. Não somos mais aquele país agropastoril, dependente na maior parte, das condições climáticas. Nossa economia industrializada e de competição global não pode ficar indefinidamente esperando para saber o que os políticos ou a justiça farão com a presidente e seu governo. Independente do que venha a acontecer a Dilma Rousseff, a Lula, ao PT e a outros políticos e agremiações, o Brasil precisa continuar trabalhando, produzindo e dando oportunidade de sustento ao seu trabalhador.

As instituições nacionais têm o dever cívico de buscar, com urgência, saídas para os impasses e a crise. Os homens são passageiros. O importante é a Nação entendida como agrupamento de todos os cidadãos. Estes não podem sofrer por conta dos erros e malfeitos cometidos por governantes ou privilegiados.


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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