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Opinião
27/08/2015 - 11h01
Pior crise para a carreira é a zona de conforto
Marcelo Braga
 

A desaceleração da economia no Brasil chegou ao mercado de trabalho causando uma onda de demissões em vários setores, entre eles o automotivo, o industrial e o de construção civil. Diante desse cenário, que não tem prazo para melhorar, surgem discussões sobre carreiras e segmentos mais e menos suscetíveis à crise, e o que os profissionais podem fazer para superá-la.

A resposta é que praticamente nenhum setor está imune a situações como esta que vivemos. A crise pode ser em segmentos específicos, em determinadas regiões, motivada pelo momento político, pela concorrência, pela globalização ou por problemas de gestão. Até mesmo a zona de conforto, por si só, é um fator que aumenta as chances de crise, seja para a empresa que não evolui, seja para o profissional que não se aprimora.

Na crise, a tendência é a pessoas readequar seu orçamento, cortando custos e economizando. Sem dúvida, isto é importante. No entanto, o profissional não deve deixar de se aprimorar, pois embora não saibamos ao certo quando, a crise vai passar. Educação é investimento e investimento tem retorno. O ponto importante é escolher o melhor investimento para reforçar os conhecimentos no momento e se fortalecer para quando a economia retomar um bom ritmo.

Quando houve a crise de 2008, nos Estados Unidos, muitos estudantes que concluíram a graduação optaram por não ingressar no mercado de trabalho, reforçando seus estudos para o momento em que o mercado estivesse melhor, auxiliando inclusive que não houvesse queda nos salários, como era a tendência na ocasião.

Mais que buscar cursos e treinamentos, o profissional deve mapear as áreas em que precisa se aprimorar e avaliar o planejamento da carreira a longo prazo. Algumas questões podem ajudá-lo nessa tarefa: Quais os gaps existentes que me impedem de chegar lá? O que posso fazer hoje para cobrir estes gaps e estar mais bem preparado para o objetivo futuro? Como posso me manter atraente e valorizado no mercado de trabalho?

Considerando essas variáveis e analisando as demandas por recrutamento que temos recebido, alguns segmentos têm sido menos impactados pelo cenário econômico desfavorável, como Tecnologia, Farmacêutico, Agronegócio e Mercado Financeiro. Já no que se refere a áreas de atuação profissional, as que tendem a sofrer menos em momentos difíceis da economia são a comercial e a financeira.

Por outro lado, os setores que costumam sofrer mais em tempos de crise são os de Lazer, Serviços Básicos e Construção Civil. Nestes, as áreas que costumam passar primeiro por ajustes são Marketing, RH, TI e produção.


Nota do Editor: Marcelo Braga é sócio da Search Consultoria em Recursos Humanos (www.searchrh.com.br).

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