27 de fevereiro de 2015.

Depois de uma curta escala no aeroporto de Zurique, passando pela sanfona em direção ao avião, vimos que lá fora nevava. Que lindo! Além da surpresa, grande contraste em relação ao calorão que tínhamos deixado no Brasil umas quinze ou dezesseis horas antes. E por causa disso a aeronave não partiu imediatamente, teve que passar por um lava-jato. Quer dizer, o lava-jato é que se aproximou das asas do avião jorrando água. Foi até engraçado presenciar isso lá na Suíça, lembramos do juiz Sergio Moro e dos milhões e milhões de euros e dólares depositados em contas suspeitas. Uns vinte anos atrás aconteceu a mesma coisa no aeroporto Charles De Gaulle, em Paris, antes da minha volta para cá. Lembro que comentei a história do lava-jato de avião e muita gente olhou para mim com cara de quem achava que eu estava meio doida. Naquela época era de noite e eu não pude ver com clareza o aparelho. Desta vez, agora, era de dia – 10h da manhã, horário local. Instalada na janelinha pude ver tudo e ainda fotografei. Comprovadamente, existe lava-jato de avião!