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Opinião
10/09/2015 - 17h12
Conectividade é a base das cidades inteligentes
Anderson Tomaiz
 

Nova tecnologia de conectividade privada fornece suporte flexível para o processamento e o compartilhamento de informações vitais para a criação de Cidades Inteligentes ao aproveitar a evolução em longo prazo de tecnologia 4G.

Para se tornarem mais conectadas e inteligentes, as cidades digitais precisam estar conectadas para permitir o melhor aproveitamento dos sensores da internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) e o desenvolvimento de aplicações de governo eletrônico para oferecer melhores serviços aos cidadãos. Nesse sentido, além da conectividade por meio de redes de banda larga fixa, as cidades inteligentes que adotarem a banda larga wireless 4G, em particular, poderão ter resolvidos alguns dos maiores problemas atuais de desenvolvimento urbano.

Esses desafios incluem necessidades não atendidas devido ao crescimento populacional, aos problemas de segurança pública, lacunas cada vez maiores no fornecimento de energia, deterioração ambiental e congestionamentos de rotina que tanto frustram e desperdiçam recursos.

Com as tecnologias de conectividade, é possível planejar e gerenciar as cidades inteligentes de forma mais eficiente, proteger melhor vidas e propriedades e promover mudanças fundamentais no desenvolvimento urbano. Obter esses benefícios exige compromissos com uma série de iniciativas, muitas vezes chamadas de Cidade Segura, Rede Inteligente e Transporte Inteligente, entre outros.

De forma geral, as cidades inteligentes possuem três características:

1. Controle total e gestão inteligente

A extensiva coleta e análise de dados da Cidade Inteligente já podem ajudar os administradores públicos a desenvolverem mapas em tempo real sobre a condição de suas comunidades. Esses serviços de monitoramento rastreiam um amplo espectro de riscos imediatos e formam a base dos modelos de longo prazo para gerenciar investimentos em infraestrutura crítica. Com esse conhecimento, eles são capazes de planejar, construir e gerenciar melhor seus municípios.

Por exemplo, ao monitorar a poluição do ar e da água, os administradores públicos podem agir rapidamente quando a descarga de dejetos de uma empresa em particular se aproximar de níveis inaceitáveis. Ao longo de longos períodos de tempo, a coleta de informações de trânsito pode ajudá-los a planejarem melhor sua malha viária e rotas de transporte público, e o monitoramento dos rios ajuda a cidade a se preparar e responder melhor em casos de seca ou inundação.

2. Vigilância para segurança pública

Inúmeros sensores e câmeras de vigilância espalhados por toda a cidade podem ajudar as decisões do comando e melhorar os tempos de resposta para emergências. A combinação de áudio, vídeo e sensores de vigilância fornece aos comandantes informações em tempo real sobre o desenvolvimento das ações no campo. Quando um problema em potencial é identificado, os comandantes podem enviar pessoal para o local exato da maneira mais rápida possível. Essas informações atualizadas a cada segundo ajudam a coordenar os departamentos médicos, o corpo de bombeiros e a polícia para ajudar a reduzir danos, salvar vidas e minimizar os prejuízos econômicos.

3. Mobilidade e o fim do papel para eficiência

Nas operações realizadas nas Cidades Inteligentes, as agências governamentais trabalham em ambientes sem papel com melhor eficiência. Da mesma forma, serviços públicos como eletricidade, transporte (aeroportos, portos, metrôs, táxis e ônibus), e agências de manutenção recebem suporte sem papel da Cidade Inteligente em ambientes móveis.

Conectividade e inteligência para o desenvolvimento urbano

Enquanto as redes convencionais, antigas, focam principalmente no uso de comunicações por voz e são incapazes de trafegar dados, a banda larga wireless 4G oferece maneiras descomplicadas para resolver os problemas das cidades. Por exemplo, a eLTE é uma substituta direta das redes antigas encontradas em setores de segurança pública e serviços fundamentais. A diferença no tempo de resposta entre sistemas novos e antigos muitas vezes é de minutos – muitas vezes frações de segundos – versus horas.

É sabido que informações visuais contabilizam mais de 80% do total de informação absorvida pelas pessoas. Uma foto ou clipe de vídeo esclarecerá instantaneamente uma situação que seria difícil de descrever verbalmente ou por escrito. A ausência de imagens e transmissão de vídeo em tempo real em uma planta de TIC dita moderna reduziria a habilidade de tomar decisões rápidas em momentos críticos.

A LTE, a mais avançada tecnologia 4G, oferece alta largura de banda e baixa latência, incluindo suporte para múltiplas frequências de banda e configurações flexíveis para a largura de banda, bem como uma ampla gama de serviços de voz, dados e vídeo com garantias da qualidade do serviço.

A falta de uma rede de banda larga móvel dedicada e capaz de integrar serviços de voz, dados e vídeo faz a cidade usar três redes móveis muito diferentes: rede de banda estreita, redes de dados Wi-Fi e uma rede de transmissão de vídeo de 350 MHz, cada uma com seu próprio conjunto de limitações. A rede de banda estreita é fraca na transmissão de informações e imagens do local, cada rede de dados Wi-Fi cobre apenas uma pequena área e a rede de transmissão de vídeo de 350 MHz não suporta vídeo HD ou serviços de envio de informações desde múltiplos pontos. Além disso, pelo fato das três redes não serem interoperáveis, cada uma requer o uso de um terminal dedicado. No geral, a inabilidade de consolidar informações entre as três redes reduz drasticamente a eficiência.

A tecnologia eLTE é voltada para o mercado corporativo ao atender as necessidades de segurança pública, transporte (aeroportos, portos e malha ferroviária), fornecimento de energia, mineração e outras empresas públicas/privadas. Cada segmento possui um caso de uso específico, com diferentes requisitos de serviço e cenários de aplicação.

Em Nanjing, na China, a eLTE é parte fundamental da infraestrutura “Smart Namjing” que suportou o 2º Jogos Asiáticos da juventude realizado em 2013, e já se provou eficiente em um teste para as campanhas dos Jogos Olímpicos da Juventude, Indústria Inteligente e Smart Center.

Para a indústria pesada, a eLTE está atendendo requisitos em tempo real de plantas elétricas com rede de banda ultralarga que fornece baixa latência e garantias da qualidade do serviço que habilita o pessoal da planta a manter uma apresentação visual atualizada ao vivo com informações do status e configuração.

Em outra aplicação relacionada a energia, a eLTE habilitou as plataformas de petróleo marítimas da Noruega a transmitirem dados da produção de petróleo em tempo real por distâncias de até 37 km até o continente.

Para o segmento de transporte, a ampla área de cobertura, a baixa latência, as capacidades anti-interferência e as garantidas da qualidade de serviço transformam a tecnologia eLTE em uma opção segura e eficiente. Na China, o Porto de Tianjin obteve um aumento de 30% na eficiência, e em Zhengzhou, a eLTE fornece vigilância de vídeo em tempo real e a transmissão do sinal de TV em metrôs subterrâneos para garantir a segurança do passageiro e melhorar a sua experiência no trem.

É inegável a relevância da banda larga móvel para o desenvolvimento urbano, e suas características de flexibilidade, interoperabilidade e robustez faz da LTE a mais forte opção para as redes móveis da Cidade Inteligente.


Nota do Editor: Anderson Tomaiz, gerente sênior de soluções da Huawei Enterprise.

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