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Crônicas
16/09/2015 - 15h13
O grande irmão te vigia
Zélia Maria Freire
 

Não há canto na caminhada, já não somos todos irmãos; já não sabemos se o que nos espera é um Auschivitz; já não sabemos se virá por imposição, decreto, projeto ou medida provisória a lei que determinará a marcação do número do celular no braço de cada um, com a obrigatoriedade do monitoramento das chamadas: de quem para quem, do que disse e do que ouviu. Só sabemos que o Grande Irmão nos vigia com a cumplicidade do nosso “Winston Sunth (personagem da fábula '1984') e dos pobres peões manipulados por uma azeitada máquina estatal, que articula os impressionantes recursos da propaganda com uma eficiente polícia da consciência.”

Já não importa que sejamos probos, já não existe mais sossego na vida dos homens públicos deste país, visto que todos estão sendo jogados na vala comum da improbidade. E a época da inquisição revive, com as ferramentas da modernidade sem a necessidade dos trâmites legais e sem aquela historinha de que se é inocente até prova em contrário, basta o Quarto Poder girar a sua artilharia na direção do alvo escolhido e pronto! Por ilações e imaginação dignas de um Gilberto Braga, cria-se o “monstro”. Às favas a Justiça em todas as suas instâncias. Com a Imprensa, o poder de investigar, denunciar, julgar, condenar, execrar. Ao “condenado” só lhe resta o júris sperniandi.

Não se pode esconder, no entanto, que no meio político, figuras comprovadamente controversas – das que acreditam que “o inferno são os outros” - tentam passar a imagem de paladinos da ética e da moral, arvorando-se criadores de grandes feitos e com a proclamação de tais, tentam esconder a verdadeira pobreza moral que os circundam, no afã de emoldurar os deslizes éticos pelo “gás néon”.

Para os que têm discernimento, cabe no momento do exercício democrático do voto, impor a sua vontade, defenestrando os aventureiros para livrar o futuro da “distopia” prevista por George Orwell e deixar fluir a “Utopia” de Thomas More.

Enquanto a hora não é chegada, revestidos da nossa impotência, só nos cabe assistir via on-line o festival de todo mundo denunciando todo mundo.

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