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Opinião
17/09/2015 - 07h00
O esperado ajuste (no governo)
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Dentre as muitas medidas impopulares que o governo vem adotando desde o final do ano passado, quando a presidente Dilma mexeu nos direitos dos trabalhadores, rompendo sua promessa de campanha ao segundo mandato, a recriação da CPMF é a mais grave. Principalmente porque representa a penalização de todos os brasileiros em vez do corte nas despesas do próprio governo perdulário e inchado. As falas do ministro Joaquim Levy já são recebidas como piadas porque demonstram elevada insensibilidade. A resistência da presidente em eliminar gorduras do governo são abominadas pela população e principalmente pelo empresariado que já descobriu quem pagará as contas de toda a farra eleitoral e da corrupção vivida nos últimos anos.

O imposto do cheque já foi banido da economia em 2007 por iniciativa do Congresso Nacional e não tem razão para voltar. O ministro classificá-lo com um “impostinho” soa como deboche ao povo e ao setor produtivo, já penalizados com uma das maiores cargas tributárias do planeta. Espera-se que os congressistas estejam, pelo menos desta vez, ao lado do povo, impeçam a concretização de mais essa mordida no bolso da população e force o governo a buscar o equilíbrio de suas contas na economia dos recursos que já arrecada e não na criação de novas obrigações para quem trabalha e produz.

As lideranças do empresariado estão circulando pelos gabinetes de Brasília e especialmente pelo Congresso em busca de soluções para a grave crise que hoje se abate sobre o país. É preciso encontrar mecanismos que facilitem e incentivem a produção e isso não se conseguirá com os sucessivos cortes de incentivos e aumento de tributos que o governo vem praticando sob o rótulo de “ajuste”. O verdadeiro ajuste, que todo empresário conhece e, por razões óbvias, é praticado até pelas famílias de baixíssima renda, é não gastar mais do que tem no bolso ou no cofre. O ajuste que a nação espera é que na reforma ministerial prometida para os próximos dias esteja embutida a eliminação dos milhares de cargos criados para servirem de moeda de troca política, elimine-se ministérios simplesmente temáticos e se faça economia em todos os setores. Também é aconselhável que, nos próximos dias, quando for aos Estados Unidos, para a assembléia da ONU, a presidente Dilma abstenha-se de alugar luxuosas limousines e toda a entourage que ultimamente tem contratado (e não pago) no exterior.

Economia e seriedade também são pressupostos da democracia...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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