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Opinião
21/09/2015 - 17h03
O consumo encaixotado
Ana Flora Singer Jacobucci
 

O consumo está mudando. E a maneira da mulher consumir cosméticos e produtos de beleza e bem-estar também. Enquanto algumas empresas já entenderam que a opinião das blogueiras e de milhares de mulheres espalhadas pelas mídias sociais tem muita força, outras relutam erroneamente. Com um mundo cada vez mais globalizado e conectado, as marcas precisam de uma reinvenção, uma revolução constante.

Hoje, as consumidoras têm mais conhecimento sobre esmaltes, hidratantes, shampoos, máscaras de tratamento, batons, perfume e uma infinidade de produtos de beleza. As marcas, então, são milhares. Não consumimos mais apenas por consumir. As mulheres consomem por necessidade de buscar novos tratamentos de beleza, inovações e soluções para suas dúvidas. Como hidratar na medida certa, acabar com as pontas duplas, evitar as manchas na pele, eliminar a celulite entre outra infinidade de problemas. Nem por isso, a consumidora está disposta a passar horas lendo rótulos ou buscando o princípio ativo de um determinado produto. Ela prefere a dica de uma blogueira, que de preferência, testou uma marca ou produto e deu sua opinião de uma maneira bem descontraída em seu blog. Pronto! A compra da consumidora curiosa foi feita.

O hábito de comprar cosméticos e produtos de beleza não está mais ligado à prateleira e às gôndolas. A mulher está mais exigente e quer experimentar os produtos antes de comprar. Por isso, os clubes de assinaturas fazem tanto sucesso no Brasil e no mundo. Desde o clube da atriz Jessica Alba, o The Honest Company, que entrega para as mamães produtos sem componentes tóxicos para bebês, até a Birchbox, um dos pioneiros, criado por duas universitárias americanas.

No Brasil, o mercado de clube de assinatura não para de crescer. E a infinidade de produtos também não. São produtos de beleza, vinhos, cervejas, comida “gourmet”, produtos para cachorros e a lista não para. No entanto, apesar da certeza de que o consumo mudou, é preciso estar preparado para encarar de frente a opinião da consumidora. Elas querem ser ouvidas sobre todos os aspectos: desde os produtos da edição até o design da caixa.

O mundo mudou e a forma de consumir cosméticos mudará cada vez mais. A única certeza que temos é que o consumo não será afetado pela crise. Pois, para a mulher que não pode comprar um sapato novo, um novo batom, comprado pela internet, vem a calhar. É o consumo 2.0. Você está preparada?


Nota do Editor: Ana Flora Singer Jacobucci, diretora comercial da Glambox, é formada em Propaganda e Marketing pela Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), de São Paulo. Possui também MBA em Administração pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). Com passagem pela Glossybox, Flora chegou a Glambox para liderar a área de relacionamento com as marcas de beleza nacionais e internacionais. Tem vasta experiência em relacionamento com marcas, sendo responsável por liderar o trabalho de fidelização das marcas de beleza junto a Glambox.

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