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Opinião
26/09/2015 - 08h02
As reivindicações e a desobediência civil
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Não bastasse a balbúrdia política que vivemos em Brasília, onde o tema principal é a possibilidade de impeachment da presidente da República, começam agora os movimentos reivindicatórios e de protesto que, em vez de apenas empunhar sua bandeira e fazê-las vistas e respeitadas por quem de direito, fazem questão de atrapalhar a vida da população. Ao mesmo tempo em que manifestantes ligados ao MST, força de que sempre se serviu aos petistas para governar, invadiam e vandalizavam a sede do Ministério da Agricultura, em Brasília, médicos residentes e funcionários dos correios, em greve, bloqueavam o trânsito na avenida Paulista, centro nevrálgico dos negócios e da economia da maior cidade do país. Não esqueçamos, também, dos sem teto, outro ex-braço político do governo petista hoje rebelado contra o pacote fiscal e, finalmente, dos marginais que incendeiam veículos e periclitam o trânsito em represália às ações da polícia em diferentes pontos do país.

De tanto clamar pelos “direitos” de supostas minorias, o país corre o risco de ser por elas sufocado em atos de flagrante e consentida desobediência civil. Grupos organizados, na maioria das vezes ideologicamente, aproveitam a fraqueza do Estado para promover a desordem e a instabilidade. Se quisessem apenas manifestar seu inconformismo ou lutar por mudanças, todos eles têm canais para fazer sua mensagem chegar aos destinatários sem a necessidade de tumultuar a vida de terceiros e trazer traumas à economia nacional, que já enfrenta tantas dificuldades.

As categorias do funcionalismo público que participam de greves prolongadas não conseguem fazer mais do que provar sua inutilidade para a sociedade. O povo chega a esquecer das greves, só se lembrando de sua existência quando seus líderes decidem encerrá-las. E o pior é que na maioria das vezes o grevismo ainda é premiado com o pagamento dos dias parados, determinado pela justiça.

Infelizmente, ainda estamos longe do dia em que os direitos do cidadão comum serão respeitados. Os ditos movimentos sociais, categorias profissionais e assemelhados prestariam um grande serviços à nação se atuassem estritamente em suas finalidades, sem radicalizar nem extrapolar. Quando o fazem, é crime e, como tal, os responsáveis têm de ser punidos. Ou então, caminharemos, cada dia mais, para o chamado beco sem saída...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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