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SEÇÃO
Crônicas
27/09/2015 - 10h00
E agora?
Zélia Maria Freire
 

“Em nosso país, a vulgaridade
É um título, a mediocridade um
brasão”.
(Machado de Assis).

E agora? Bom, agora, diante da atual conjuntura não sei se recito batatinha quando nasce, ou passo uma receita de “pão sinistro”, conhecido como “bró”, que aprendi com Euclides da Cunha – aquele mesmo que escreveu Os Sertões.

Deixemos isto pra lá e vamos a escrita do dia. E por falar em escrita sabe quem inventou tal expediente? Foi o deus Toth, que foi repreendido por um faraó – que não me lembro qual – por achar que o homem nunca mais conseguiria cultivar os próprios pensamentos e a própria interioridade uma vez que o deus estava lhe ensinando a objetivar a própria alma sobre tabuinhas e papiros, dando assim o homem adeus à memória e aprendendo a recordar através destes expedientes mesquinhos.

Contrariando o faraó, estou eu aqui me servindo da invenção do deus Toth, - que é freqüentemente representado como um macaco – E aí eu faço uma pausa e indago: será que foi essa representação que levou escritor Umberto Eco, a imaginar que escrever, como falar, é imitar através de sinais, a realidade?

E a realidade é que esse nosso país está que nem a corte do rei Pétand, invocado pela senhora Pernelle, protetora de Tartufo, que disse que nessa corte todo mundo falava o que lhe vinha às ventas e nada se respeitava.

O pior é que eu, tu, ele, nós vós eles, não levantamos uma palha para mudar, com licença da má palavra, o status quo. Também, o meu patriotismo não chega ao de Policarpo Quaresma antes do seu triste fim. Contudo, concordo com essa criatura saída do imaginário de Lima Barreto ao afirmar quando preso e decepcionado: “A pátria que quisera ter era um mito; era um fantasma criado por ele no silêncio do seu gabinete. Nem a física, nem a moral, nem a intelectual, nem a política que julgava existir, havia...”.

Ah! Quer saber de uma coisa? BEM FEITO, QUEM MANDOU VOTAR... VOTAR... EM QUEM MESMO???

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