Detalhes dessa doença que atinge quase 3% da população adolescente
O diagnóstico da escoliose se dá quando é detectado um desvio na coluna vertebral resultando no formato de “S” ou “C”. Muito comum na fase de desenvolvimento do corpo, esse problema que dá seus primeiros sinais na fase que vai dos 9 aos 15 anos, atingindo principalmente as mulheres, consideradas o maior grupo de risco desse problema. Dividida entre congênita, neuromuscular e idopática, a escoliose demonstra alguns sinais perceptíveis no seu estágio inicial. Segundo o ortopedista Dr. Artur da Fonseca (www.drarturdafonseca.com.br) os principais indícios são: diferença na altura dos ombros, coluna vertebral fica encurvada anormalmente para um os lados do corpo e raramente desconfortos musculares. Com um tratamento complexo e determinado pela severidade da curvatura, maturidade do esqueleto e probabilidade de progressão. Seu tratamento convencional pode correr de 3 formas: Observação, colete ou cirurgia. O ortopedista Dr. Artur da Fonseca comenta que em dimensões maiores, a escoliose pode trazer algumas conseqüências mais graves que grande parte da população imagina quando não tratada. “A curvatura anormal da coluna com escoliose pode prejudicar diversos órgãos do corpo, pois força as vértebras a realizarem uma rotação. Se ela ocorre no tórax, por exemplo, a rotação pode resultar em protuberância da costela no lado oposto da curva. Em casos mais graves, pode até comprometer o pulmão e o coração”, exemplifica o médico. Apenas nos casos mais graves de adolescentes e crianças a cirurgia para escoliose é indicada. Nela a deformidade da escoliose é corrigida através da colocação de parafusos de titânio nas vértebras além da colocação de duas hastes para a correção da curvatura da coluna.
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