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Opinião
15/10/2015 - 07h00
Recado: Evitar a crise social
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

A fala do comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas que, em conferência no último dia 9, a 2000 mil oficiais da reserva, reconheceu estar o país vivendo “uma situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria e com preocupação que, se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade” é a demonstração de que as Forças Armadas estão atentas, porém, recolhidas às suas funções constitucionais. Portanto, de nada adiantam os apelos populares ou de setores pela intervenção.

Por outro lado, pode significar que, embora eqüidistantes, os militares acompanham os fatos, na esperança de que a sociedade seja capaz de resolver institucionalmente os seus problemas, sem a necessidade daquilo que definiu como “atalhos”. Pelo noticiário, denota-se um clima de inquietação, a ponto do presidente do conselho dos oficiais da reserva distribuir após a palestra nota cheia de simbolismo, onde afirma “Os tenentes estão de volta, prontos! Dê-nos a missão!”

A missão, pelo que se divulgou da palestra, é manter a calma e acompanhar os acontecimentos. Ao mesmo tempo em que busca tranquilizar os intervencionistas, pode ser um recado para que os responsáveis pela cena político-econômica brasileira não percam tempo. Adotem, sem demora as providências que lhes são devidas para tirar o país da rota do caos.

Para o pai de família que perde o emprego, pouco importa se haverá ou não impeachment presidencial, se os vetos serão votados, se cassarão o presidente da Câmara ou qualquer outros acontecimento de ordem política. Ele quer uma nova oportunidade de trabalho e sustento e tranqüilidade para tocar sua vida. Para o empresariado não é muito diferente. Basta a estabilidade. A classe política precisa se reciclar urgentemente, se quiser voltar a merecer o respeito da população. O Judiciário, Ministério Público, Polícia Federal e instituições que hoje mantêm a estabilidade institucional precisam agir o mais rápido possível para evitar a chegada à crise social prevista pelo comandante...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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