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Opinião
24/10/2015 - 08h00
Os tiros no pé (do governo)
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

O encontro da presidente da República com prefeitos para partilhar a possível CPMF e a elevação da idade mínima para a aposentadoria do trabalhador anunciada pela equipe econômica do governo soam como mais dois “tiros no pé” disparados por Dilma Rousseff depois da alteração dos direitos de trabalhadores, ocorrida no final do ano, através das MPs 664 e 665. Se a mexida no seguro-desemprego e no auxílio-doença foi suficiente para descredibilizar o governo e levar à conclusão de que “a vaca tossiu”, pelo descumprimento da promessa de campanha, o novo imposto do cheque e a aposentadoria com mais idade, sem dúvida, constituem novos e poderosos combustíveis da impopularidade.

O ajuste na economia é medida impopular e inadiável. Mas, até agora, o governo tem resistido a cortar as próprias despesas e procurado fazer que a sociedade pague a conta proveniente da política econômica e social desastrada e eleitoreira. Nem o corte dos 3 mil cargos de confiança que a presidente anunciou no momento grave em que prometeu a extinção de ministérios foi confirmado. Ficou com menos (mas ainda muitos) ministros, e toda a cupinchada continua pendurada na folha de pagamento.

O governo do Partido dos Trabalhadores que, fantasiosamente, já festejou a autonomia brasileira em petróleo e o pagamento da dívida esterna, opera hoje com um déficit astronômico e pouco faz para saná-lo. Dilma é fustigada pela oposição, que quer seu afastamento e Eduardo Cunha, a quem cabe dar andamento ao processo, é atropelado pelas apurações de corrupção. Enquanto isso, a economia nacional perece no mar da incerteza. 

Toda a movimentação, a procrastinação e os conchavos de que se tem notícia, escandalizam a Nação. O Brasil precisa, urgentemente, de governo, parlamento, justiça e sociedade que se preocupem, prioritariamente, em resolver os problemas imediatos, do dia. Sem isso, pouco ou nada poderá se fazer pelo futuro...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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