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Medicina e Saúde
08/11/2015 - 09h03
Novembro azul - O desleixo dos homens com a saúde
 
 
Oftalmologista afirma que os homens, em sua maioria, procuram um médico apenas quando algo está realmente grave

“O homem precisa ser forte, não adoece, não pode chorar, muito menos deixar que algo falte em casa”. Por mais que esse pensamento esteja um tanto ultrapassado, muitos ainda pensam que as coisas devem funcionar desse jeito e a cautela com a saúde quase nunca é prioridade. A doença afeta 15% dos homens no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Se diagnosticada precocemente, há 90% de chances de cura. Além disto, cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. 

No DF, de janeiro do ano passado a setembro deste ano, 1.955 homens passaram por procedimentos cirúrgicos primários e secundários na próstata, de acordo com a Secretaria de Saúde. E o Novembro Azul, além de conscientizar o público masculino quanto a importância do diagnóstico precoce, incentiva-o a ter os olhos mais voltados aos cuidados com o corpo.

Dr. Tiago Sousa, oftalmologista do Visão Institutos Oftalmológicos, em Brasília, afirma que quando um paciente do sexo masculino resolve ocupar parte do seu tempo indo à clínica, por exemplo, é porque algo sério pode estar acontecendo. “Eles, em sua grande maioria, vêm quando o problema já está em um estágio mais avançado. Certa vez, em meu consultório, um paciente alegou que estava com a visão dupla por três meses e só foi se consultar quando não aguentava mais. Descobri que, na verdade, ele estava com um tumor no cérebro e o encaminhei ao neurologista”, recorda o especialista. 

Além da demora na procura por um especialista e a falta de preocupação em realizar exames de rotina, Dr. Tiago relata ainda que eles não costumam ser fieis ao tratamento das doenças oculares. “Já tive pacientes que não usavam os colírios que ajudam a tratar o glaucoma de forma correta. Eles sempre esquecem e isso atrapalha muito o andamento de tudo”, afirma.

Para que isto não aconteça de maneira mais frequente, o especialista tenta fazer um trabalho de conscientização enquanto está com o paciente em seu consultório. “Falo da importância dos exames de rotina e da aplicação correta dos colírios quando este está em algum tipo de tratamento. Isto não deve ocorrer só com o oftalmologista. É necessário ter uma cautela de modo geral. O homem deve, sim, se preocupar um pouco mais com o bom andamento do seu corpo. Essa situação melhorou de uns tempos para cá, mas precisa melhorar ainda mais”, aconselha.

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