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Opinião
18/11/2015 - 11h13
O Estado Islâmico e os reflexos na economia
Reginaldo Gonçalves
 

Os líderes do Estado Islâmico disseram que os ataques na França aconteceram por vingança. Isso porque os franceses deram apoio ao Estado de Israel, junto com o governo norte-americano, para combater o terrorismo.

É fato que os ataques ocorrem principalmente em países que são contra a formação do Estado Islâmico e essa situação acaba gerando preocupações em todo o mundo, já que estamos em uma economia globalizada e com formação de grandes blocos para defenderem seus interesses.

A organização jihadista no Oriente Médio vem se fortalecendo, conquistando espaços e principalmente tomando o controle de lugares como Jordânia, Israel, Líbano, Chipre e Hatay, cuja maioria da população é formada por muçulmanos.

O Estado Islâmico não é reconhecido pela comunidade internacional. É chamado de Grupo Terrorista.

A Rand Corporation realizou um estudo para identificar as origens dos recursos do Estado Islâmico. O levantamento aponta que o patrimônio do EI gira em torno de US$ 2 bilhões. Uma parte significativa desses recursos tem como origem a apropriação de dinheiro das comunidades invadidas que estão sob seu controle, além de doações para manutenção de suas atividades. Estima-se que o grupo tem um ganho diário no total de US$ 1 milhão. Se foram incluídas as regiões controladas da Síria e Iraque, o valor pode chegar a US$ 3 milhões.

A grande preocupação é o que tudo isso pode impactar na economia e nos negócios internacionais. Independentemente das ameaças no mundo, a busca por retaliações e bloqueio econômico dos diversos países do mundo poderá provocar um aumento no preço do petróleo e impactar diretamente nos negócios efetuados no Brasil, já que a dependência na importação de petróleo é latente e qualquer pressão que envolva bloqueio econômico e o terrorismo estabelece uma pressão no mundo corporativo com reflexo nos países emergentes.

No Brasil, além da preocupação com o petróleo, outros negócios podem ser prejudicados, como exportação de carne e frango para os países árabe. A existência de bloqueios contra o Estado Islâmico poderá provocar dificuldades na chegada de produtos aos diversos países que tem parceria com o Brasil – sem falar nos saques que podem acontecer na região.

A intolerância das nações e a busca pelo poder de forma agressiva nunca foi saudável a qualquer grupo no mundo. Isso somente provoca insatisfação e movimenta a indústria da guerra. Muitos países tem interesse em financiá-las com o objetivo de movimentar suas economias.


Nota do Editor: Reginaldo Gonçalves é coordenador do curso de Ciências Contabéis na Faculdade Santa Marcelina (FASM).

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