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Opinião
19/11/2015 - 17h01
A grande farsa multicultural
Dartagnan da Silva Zanela
 

(1)

Educar não é sinônimo de imposição de limites artificiosos; educação é a clara e gradativa apresentação dos indispensáveis limites da existência presentes na realidade para que o indivíduo possa crescer em espírito e verdade.

(2)

Devemos, necessariamente, nos adaptar aos limites da realidade para que possamos nos ajustar aos ditames da concretude de nós mesmos. É nessa tensão que se constitui a nossa personalidade e se forma, ou deforma o nosso caráter.

(3)

Sem limites razoáveis não há possibilidade de uma saudável estabilidade nas relações humanas. Uma verdade simples e elementar que os apregoadores do multiculturalismo e do relativismo moral jamais levaram em consideração, tamanho o grau de estupidificação que turva o olhar e deforma o coração dessa gente.

(4)

Regra simples: não se negocia com quem despreza as regras da civilidade; inexiste diálogo com aqueles que não medem esforços para destruir as bases desta. Com os inimigos da liberdade, com os apóstatas das colunas da honorabilidade, deve-se sempre manter a prontidão e a disposição para pelejar o bom combate.

(5)

Da mesma forma que a maior prova de amor que há é dar a vida pelo irmão, não há prova maior de monstruosidade que estourar uma bomba e matar um punhado de inocentes em meio a uma multidão. Aliás, prova de cretinice maior não há que querer relativizar e justificar atos absurdamente bárbaros em nome de qualquer imundice ideológica.

(6)

O culto do famigerado e mal parido espírito crítico, tão quisto pelas deformadas almas com duas mãos canhotas, não é nada mais, nada menos, que uma forma refinada e elegante de estupidez que leve o sujeito a imaginar que a sua mocoronguice cognitiva, ideologicamente mutilada, seja uma decantada manifestação da humana inteligência. É de doer, sei disso; mas eles acham isso lindo. Criticamente lindo.

(7)

Todo aquele que vê discriminação em tudo, que encara qualquer trocadilho ou gracejo como sendo uma pérfida manifestação de micro-relações de maldade racial, sexual ou de qualquer gênero que seja, no fundo, não sabe o que é preconceito, nem o que é humor e, é claro, não tem a menor noção de como as relações humanas são constituídas na tessitura da vida real, tamanho é o vazio ressentido de sua alma e a artificialidade rancorosa de sua vida.

(8)

A idolatria das palavras ciência, científico, progresso, moderno, revolução e tutti quanti não passa de um obscuro culto de razão que gradativamente atrofia a inteligência humana.

(9)

Os dementes ideologizados, em regra, tendem a substituir o mundo da vida pelas suas crendices ideológicas. Não é à toa que eles acabam falando todas aquelas sandices que os danados não se cansam de dizer.

(10)

Não raro o ceticismo empedernido leva o indivíduo ao fanatismo autodestrutivo.

(11)

Todo fanático, estupidificado pelas suas ideologias revolucionárias de meia pataca, acreditam que são membros impolutos de uma espécie de vanguarda do esclarecimento, iluminada e tolerante, ao mesmo tempo em que dão testemunho de sua brutal ignorância com seus chiliques de indignação farsesca, porém, esses caboclos fazem isso sem jamais perder a sua artificiosa e afetada doçura advinda seu fingimento histérico.

(12)

Ideias tem consequência; porém, ideias estúpidas de consequências trágicas.

(13)

Vingança e rancor são claros sinais de medo e fraqueza. O perdão, somente ele, é a única real demonstração de força e coragem capaz de alumiar a alma humana em sua peregrinação por esse vale de lágrimas.

(14)

É complicado, pra não utilizar outro termo, dizer que há democracia num país onde a maioria acachapante das pessoas não reconhece a legitimidade de suas instituições e não crê na lisura do processo eleitoral.


Nota do Editor: Dartagnan da Silva Zanela é professor e ensaísta. Autor dos livros: Sofia Perennis, O Ponto Arquimédico, A Boa Luta, In Foro Conscientiae e Nas Mãos de Cronos - ensaios sociológicos; mantém o site Falsum committit, qui verum tacet.
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