Muito se fala em empreendedor, empreendedorismo e empreender. De imediato vem a pergunta: de onde vem essa tendência? Seria uma válvula de escape, que desejamos romper, fruto de uma rotina estafante, entediante, a qual somos submetidos diariamente, muitas vezes, sem o reconhecimento profissional? Ou um premente e imperativo escopo de juntar dinheiro, visando direcioná-lo para atender nossos desejos e necessidades materiais?

Ser um empreendedor de sucesso é um dom, ou poderia, com aplicação sistemática de técnicas da administração e gestão, também ser lograda com êxito? Por meio de diversos meios de comunicação, temos a oportunidade de ouvir a história de sucesso de empreendedores famosos, e enxergamos que suas trajetórias foram construídas, com muita luta, disposição, garra e coragem. Popularmente, o empreendedor é aquele que materializa uma ideia em um negócio, seja ela comercial ou não, que propicia ganhos financeiros ou não.

Temos uma visão distorcida de que se tornar empreendedor é ter mais tempo para curtir a família, para lazer, entretenimento etc. Esse ideal pode até se materializar, mas depois de muita labuta, persistência, otimismo e confiança em si próprio. A famosa expressão CHA (Conhecimento, Habilidades e Atitudes) se aplica integralmente aos empreendedores. Esta é a imagem real de um empreendedor!

Ao longo de uma década como professor do curso de Administração, tive a oportunidade de constatar diversos casos de alunos que, com persistência e senso de oportunidade iniciavam seus empreendimentos, que se mantém até os dias atuais.

Diante do exposto, acredito que ser empreendedor é, antes de tudo, se arriscar. Por isso, é essencial ter cautela e um plano de negócios para empreender com sucesso.

Nota do Editor: Luiz Fernando Caduda é Administrador e Professor do curso de Administração da Faculdade Anhanguera de Brasília – Venâncio 2000.