Um dos maiores programas do Governo Federal, o Bolsa Família, tem ajudado diversas famílias em estado de pobreza ou extrema pobreza a ter uma renda como ajuda de custo para que se possa minimizar a condição difícil de vida. A renda per capita das famílias que têm direito a receber as parcelas do Bolsa Família precisa ser em torno de R$ 77,00. A média brasileira recebida por família é de R$ 163,06. De acordo com estudos efetuados pelo IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, cada R$ 1 investido no Bolsa Família representa um crescimento no PIB - Produto Interno Bruto, de R$ 1,78. Além de o benefício ajudar as famílias em condição de pobreza ou de extrema pobreza a ter uma ajuda de custo para sobreviver, acaba fomentando o mercado local e possibilitando o crescimento de pequenos comércios. Atualmente a região mais beneficiada é a do Nordeste, que representa aproximadamente 51,6% da renda distribuída e 50% no total de famílias. O Bolsa Família destinado para a distribuição em novembro é de R$ 2,2 bilhões, atendendo 13,8 milhões de famílias. As críticas ao sistema do Bolsa Família são a falta de controle com relação aos pagamentos indevidos e as famílias que possuem renda maior que o permitido, ou seja, renda per capita superior a R$ 77,00, estarem recebendo o benefício. O processo deve ser filtrado, controlado e também auditado. Não se pode permitir que as pessoas se acostumem a receber um valor e se contentem com ele, deixando o trabalho de lado. É preciso haver um aperfeiçoamento do sistema do Bolsa Família para que ele atenda a quem efetivamente necessita, além de estimular o emprego que faz com que haja a possibilidade de melhoria da qualidade de vida da população. Os recursos recebidos indevidamente devem ser devolvidos. Nota do Editor: Reginaldo Gonçalves é coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina (FASM).
|