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Opinião
25/11/2015 - 12h07
Crise
Célio Pezza
 

Crise é a palavra do momento no Brasil. Temos crise política, econômica, moral, elétrica, hídrica, desemprego crescente, ausência do governo, enfim, o cenário está confuso. Para alguns, a punição de ladrões do caso Mensalão, Petrolão e muitos outros virou atentado à democracia, e os partidos que buscam instituir um governo socialista, pregam a violência e a conturbação social.

Os que querem a saída de Dilma e uma investigação séria sobre Lula, só pedem que a lei seja cumprida, diferente dos outros, que pregam até a luta armada para não sair do poder. Faz sentido, pois eles não sabem o que é construir o progresso na paz. Aprenderam a promover o confronto e dizem que quem não está alinhado com suas ideias precisa ser destruído.

Assim foi o discurso de Lula que, durante um ato em defesa da Petrobras, convocou o “exército de Stédile (MST) para ir para as ruas com armas nas mãos”. Podemos entender que isso é uma confissão de que existem armas ilegais nas mãos desses grupos.

Mais recentemente, Mauro Iasi, professor da UFRJ, militante do PCB, fez um discurso durante o 2º Encontro Nacional da Central Sindical e Popular, onde defendeu o fuzilamento dos opositores do socialismo, citando Bertold Brecht. Para ele, esses conservadores precisam de “um bom paredão, uma boa espingarda, uma boa bala, uma boa pá e uma boa cova”. Quem quiser ver o discurso todo é só procurar na internet. Para qualquer um que saiba interpretar um texto, isto significa promover uma intimidação e pregar uma revolução comunista no país.

No Caderno das Resoluções desse mesmo evento, um parágrafo mostra o pensamento desses grupos, bem ao estilo do Estado Islâmico, quando afirmam com vigor uma posição pelo fim do Estado de Israel, segundo eles, uma “criação artificial das Nações Unidas e do imperialismo norte-americano”.

Intolerância contra todos que discordam de suas ideias é o perfil desses grupos antidemocráticos, sempre em nome dos “trabalhadores”. Esses são os verdadeiros golpistas que pregam o ódio, a luta de classes e vão contra a verdadeira democracia e o Estado de Direito. Como disse o jornal britânico Financial Times, em um recente editorial, a incompetência, arrogância e corrupção abalaram a magia do Brasil.

Os brasileiros livres e de bons costumes têm o dever de lutar contra a ignorância, a mentira, o fanatismo, a corrupção e restaurar essa magia do bem-estar para o nosso país.


Nota do Editor: Célio Pezza (www.celiopezza.com) é colunista, escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e o seu mais recente A Tumba do Apóstolo.

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