No processo educacional a frutificação, das ações pedagógicas, está na dependência de uma grande diversidade de fatores e circunstâncias. Um, desses fatores, é imprescindível e, sem ele, não existe processo educativo que possa dar certo. Educador(a) necessita ser cidadão amante da verdade, promotor da verdade, cultor da verdade e praticante da verdade em todas suas ações, atitudes, comportamentos, relacionamentos com os alunos, colegas, superiores e sociedade. Esse amor à verdade o levará a grandes sucessos na vida profissional, mesmo quando lutando com dificuldades ambientais, econômicas e pessoais. Infelizmente alguns que, se autoproclamam educadores, esquecem de falar a verdade, viver a verdade, escrever a verdade e andar na verdade. Supostamente imbuídos de interesses individuais e políticos, suas ações, acabam sendo anuladas pela hipocrisia, a falácia, a falsidade, o dolo, a fraude e ideologias egoístas, escusas e quase sempre inconfessáveis. Ansiosos por ocultar a verdade e preocupados com o aparecimento de suas incompetências e fraquezas limitam a liberdade de seus subordinados com perseguições e ameaças e dando solta a suas qualidades de "papagaios de pirata" denunciam mentiras que, pretensamente, justifiquem sua incapacidade de realização e atribuam a terceiros as responsabilidades que são deles e que pelas circunstâncias, de tempo e espaço, são intransferíveis. Desde cedo pautei minha vida pessoal, social, econômica, pública e privada pela verdade, a honestidade e a honradez. Nunca recusei assumir minhas responsabilidades. A adversidade não me abalou ou derrotou e a mentira nunca conseguiu silenciar o exercício respeitoso de minha cidadania. Ocupei cargos de direção e chefia, pública e privada, durante mais de vinte e cinco anos de minha vida profissional e, em todo momento, estimulei, incentivei, animei e promovi o sucesso daqueles que caminharam comigo e com eles vibrei. Essa atitude de respeito à verdade e de valorização daqueles que trabalharam comigo foi chave de todos os êxitos e realizações que, a Deus graças, foram bastantes e variadas. Nesse contexto não posso permitir que, honorabilidade e competência técnica, daqueles que trabalharam na manutenção e construção das escolas municipais, seja maculada por pessoas que, até este momento, não mostraram serviços que as credenciem à crítica e lhes concedam autoridade para desabonar o que foi feito na administração 2001-2004. As fotos e o texto publicados, à página 09, do jornal "A CIDADE", de 14-05-05, de autoria da Secretaria Municipal de Educação e endossado pela Srª Secretária, sobre o prédio da EM Prof. Ernesmar de Oliveira, relacionam algumas inverdades e apresentam indícios de má fé assim como transferência irresponsável de responsabilidades. A nova sala de aula não foi construída sobre a fossa, como afirmado. Quem estiver interessado pode verificar in loco. A sala não possui trincas ou fissuras ou quaisquer problemas que impeça seu uso. Como afirmamos no artigo "Agredindo a História", o telhado, com a inclinação atual, existe desde l975. Nesses trinta anos não registrou nenhum problema. Nenhuma responsabilidade cabe a Administração Anterior sobre os supostos problemas que estão acontecendo agora. A fossa que afundou o fez agora, em maio de 2005. Em 31-12-2004 estava perfeita e sem problemas. O muro que caiu ou foi derrubado é o que estava fechando a frente do Posto de Saúde. Caiu ou foi derrubado agora, em maio de 2005. Os muros de fecho da escola estão em perfeitas condições, exceção feita do muro da frente que se inclinou agora. Em 31-12-04 não estava inclinado nem tinha buracos tampados com carteiras, como acontece agora. Em 31-12-04 não tinha carteiras apodrecendo, no pátio, nem eucaliptos podres dispostos sobre a fossa afundada para tirar fotografia. Posso afirmar, com conhecimento de causa que, tivessem acontecido esses problemas, na administração 2001-2004, em poucos dias estariam resolvidos sem alardes, sem publicações em jornais e sem repasse de responsabilidades para terceiros. Maiores problemas foram enfrentados e resolvidos com rapidez e galhardia. A EM Ernesmar de Oliveira foi entregue, em 31-12-2004, em perfeito estado de funcionamento. Os estragos causados como decorrência de fenômenos meteorológicos, abandonos, deficiências e despreparos das equipes da Secretaria não podem ser atribuídos ao passado. São de inteira responsabilidade dos atuais governantes. Cada um deve assumir as responsabilidades que acontecem AQUI (na Secretaria e nas escolas) e AGORA (em 2005). O passado já caducou com suas glorias vitórias e derrotas. A verdade deve continuar e se possível ser emulada. "A emulação é a paixão das almas nobres" (Jean François Marmontel.) Nota do Editor: Corsino Aliste Mezquita, ex-secretário de Educação de Ubatuba.
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