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Medicina e Saúde
23/05/2005 - 10h03
Eu sou constipado?
 
 

A constipação intestinal popularmente chamada de prisão de ventre é ao mesmo tempo comum e desconhecida. Isto porque muitas pessoas se julgam constipadas e não são. Outras simplesmente por desinformação podem ser.

Segundo o Dr Roberto Nigro, cirurgião do aparelho digestivo e proctologista do Hospital e Maternidade São Camilo, considera-se constipado o paciente cujo número de evacuações é menor do que duas vezes por semana, porém, a freqüência não é um critério exclusivo. O esforço excessivo durante a evacuação, o desconforto ou a sensação de evacuação incompleta apesar de ter freqüência normal podem ser sinais de prisão de ventre, afirma o médico.

O uso indiscriminado de laxantes ou a simples recusa de utilizar qualquer banheiro, muito comum entre as mulheres, também podem levar essas pessoas a uma diminuição do reflexo da evacuação, ou seja, o organismo pode perder a capacidade de reconhecer quando o intestino está pronto para a evacuação. "Este problema, felizmente, é muito mais psicológico do que biológico. Porém, se não houver mudança de hábitos, pode se tornar crônico", afirma o Dr Nigro.

De acordo com o especialista, existem causas orgânicas como conseqüência da disfunção dos movimentos do intestino grosso ou da região anorretal, diminuição da velocidade do trânsito do intestino grosso devido a uma desordem primária (do próprio intestino) e em associação a outras doenças (Diabetes, esclerose múltipla, doença de Parkinson, hipotireoidismo). "Ela pode ser causada como efeito colateral de diversas drogas como os anticonvulsivantes, antidepressivos, bloqueadores de canais de cálcio, diuréticos, antihipertensivos", afirma.

Existe algum problema em ser constipado?

A constipação crônica pode estar associada à infecção do trato urinário e, em crianças pode resultar em enurese (xixi na cama) e refluxo vesicoureteral, quando a urina da bexiga reflui para os ureteres. Pode haver lesão parcial do nervo pudendo, aquele responsável pelo relaxamento do assoalho pélvico, devido ao esforço, e desenvolvimento da incontinência fecal em mulheres (perda de fezes ou gases involuntariamente). Em casos mais avançados, pode resultar no prolapso do reto (exteriorização do órgão através do ânus ou da vagina).

A impactação das fezes devido a constipação, caracterizada pela sensação de fezes na ampola retal e a incapacidade de sua eliminação, é a causa mais freqüente da perda de fezes em pequena quantidade e de modo involuntário em crianças e idosos, além de ser um motivo freqüente de procura da ajuda médica no pronto-socorro.

A constipação deve sempre ser investigada quando é um sintoma recente no idoso ou naqueles que tem história familiar de câncer.

O que se deve ou pode fazer?

A maioria dos indivíduos constipados não requer investigação diagnóstica específica além da avaliação de um médico capacitado. A abordagem inicial consiste em orientações gerais, mudança dos hábitos alimentares e de comportamento.

A grande maioria dos pacientes constipados melhora com mudanças como: aumentar a quantidade de fibras na alimentação, ingerir líquidos e praticar exercícios físicos, associados ou não ao uso de laxante prescritos pelo médico.

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