Das cenas mais ridículas e constrangedoras, a que mais me irrita, juro, são os chiliques. Esses vexames praticados por quem não sabe perder ou é contrariado por outra pessoa. É o fim da picada. Há deles que dão até "passamento", desmaiam, ficam tremendo, babam, choram, batem com os pés, fazem cabriolas e, não riam, please, alguns balançam as cadeiras. É algo triste e repulsivo.

Quando uma mulher tem um chilique porque foi passada pra trás por um parceiro, não foi considerada elegante, não notaram seu vestido ou mangaram de sua plástica, eu assimilo numa boa. Assimilo até a mulher invejosa e que dá chilique. Sou capacho das mulheres. Graças a Deus.

Agora, chilique de homem eu não tolero, principalmente se é ditado pela inveja ou por não saber perder. Quando é desespero por amor frustrado até compreendo, mas lamento o "faniquito". Mas, repito, quando é por inveja ou por não saber assimilar a porra de uma derrota de merda, fico com raiva, sou capaz de perder a costumeira paciência. Engrosso.

Há também o chilique dos santinhos do pau ôco que quando se deparam com alguma audácia amorosa dos jovens ficam com inveja, não sei se do jovem ou da jovem e aí rodam a baiana. Se eu estiver na hora não presta, dou uma prensa boa no santinho do pau ôco. Conto tudo o que sei e sei de muita coisa que está escondido por baixo do tapete desses santarrões de mierda.

Não dá mesmo para aceitar numa boa chilique de homem. Agora confesso que acho lindo alguns chiliques de mulheres, elas ficam lindas nesses acessos. Adoro as mulheres. Mesmo véio e doente, liso e de pernas bambas, sou fã incondicional das mulheres. Inté.