Quanto à recuperação (?) da Santa Casa, em face da reunião a respeito havida no "aquário", há que colocar algumas preliminares, para ter esperança de milagre da salvação. 1 - Mudar todos que nestes anos levaram a misericórdia a este estado desastroso de coisas, com a apuração das culpas. 2 - Fazer da principal beneficiária da misericórdia, a Prefeitura, cumprir suas obrigações e dar reciprocidade à altura, à entidade, como único hospital de Ubatuba. 3 - Deixar de usar a Santa Casa de biombo ao PSF e seus desvios de uso político, excluindo, desta forma, o programa da apreciação do Tribunal de Contas e eventuais conseqüências, até para execução do orçamento municipal. 4 - Lembrar que todos nós, bem como filhos e familiares, seremos clientes dela. Vai haver tempo de nos lembrarmos, tardiamente e ao pé do leito dos nossos, de que poderíamos ter feito mais em prol dos nossos e de todos. Pena que tal só ocorrerá quanto for tarde. A mantença do descalabro, com eventuais medidas de momento, sem profundidade e severidade, fechando os olhos, será a continuidade de estarmos a cuspir para cima... Lembrar que as diversas "soluções" até agora aventadas, especialmente no Legislativo, estiveram a cargo de pessoas envolvidas com o nosocômio. 5 - Dizem que as vezes, mudam as moscas, mas o problema continua o mesmo. Aqui, salvo grosseiro engano - e os números indicam não tenha havido -, nada mudou. Só piorou. 6 - Quanto aos números do débito apresentados, há grandes e insolúveis dúvidas, de que os mesmos são muitos maiores e, há muito, impagáveis. Solução, hoje??? "Senhor, ouvi a nossas preces...". Caso haja divino imprevisto e grande milagre para haver continuidade, aproveitem e... "... FALEM SÉRIO..." PS - Aos verdadeiramente interessados, vale busca na distribuição forense dos feitos contra ou movidos pela Santa Casa e seu atual provedor e o resultado dos julgamentos até agora. Vale, também, consulta no MP de Ubatuba das denúncias documentadas sobre problemas da misericórdia. Fechando o círculo investigatório-esclarecedor, vale exame das atas do COMUS durante os anos em que eu e minha mulher fomos conselheiros. Roberto de Mamede Costa Leite r-mamede@uol.com.br
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