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Opinião
09/02/2016 - 08h00
O ano que começa depois do carnaval
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

O carnaval deste ano tem o sabor de festa de fim-de-ano. Não pelo simbolismo, mas pelo imenso número de pendências que o país arrastou no recesso dezembro/janeiro dos poderes Legislativo e Judiciário. Enquanto parlamentares e magistrados viviam as férias de verão, os bastidores da política fervilhavam ao redor do impeachment presidencial, da possibilidade de afastamento do presidente da Câmara, do Senado e do processo a dezenas de parlamentares citados em casos de corrupção, além das reformas que poderão recolocar o país nos trilhos. O governo luta para se equilibrar e não desiste de aumentar impostos, o que constitui uma boa parte de sua impopularidade.

Na segunda e terça-feira próximas, dias 15 e 16, todos os parlamentares e magistrados estarão em seus postos e o ano de 2016 começará efetivamente, cumprindo a máxima popular de que o ano só começa depois do carnaval. Bom que o carnaval desse ano acontece no começo de fevereiro, pois se fosse em março, como em alguns anos, perderíamos mais um mês à espera da solução de nossas pendências.

O cidadão comum, atropelado pela crise, inflação, desemprego e tantos outros males, já se mostra exausto. Abomina os políticos e principalmente as suas afirmativas que não se concretizam ou demoram muito. O Brasil de hoje espera de todos aqueles que têm em seus ombros a responsabilidade de decidir, o façam com a maior rapidez. Só depois de decidir, por exemplo, quem governará nos próximos anos, é que se poderá buscar alguma solução para a crise. Quanto aos denunciados crimes, o que se espera é que todos sejam punidos na exata extensão dos males que cometeram. Nem mais, nem menos.

O país precisa sair da provisoriedade para que o governo – pouco importa quem seja o governante – tenha ânimo, força e representatividade para adotar as medidas saneadoras dos problemas e indutoras do desenvolvimento. O trabalhador precisa encontrar oportunidade de trabalho e renda e as forças produtivas carecem de um ambiente equilibrado para atuar. Espera-se que nesse ano que simbolicamente se inicia agora, o Congresso Nacional, o Judiciário e o próprio Governo desempenhem estritamente suas obrigações legais, sem negligenciar nem extrapolar naquilo que a lei lhes faculta. Do contrário, teremos dias muito difíceis pela frente e até a democracia, de que muitos se orgulham mais não cuidam, estará sob risco...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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