O professor não cria um engenheiro: o aluno nasce com tal aptidão, com uma semente de curiosidade em seu coração e mente. Porém, a ideia precisa ser moldada, planejada e finalmente implementada. Às vezes, pode ser até revelada, quando a vocação para se tornar um engenheiro está no estudante, que ainda não se convenceu. Basta o toque de um mestre para despertá-lo. O professor pode oferecer o norte e ainda despertar o aluno para as curiosidades do mundo, oferecendo sua experiência e desmistificando o mito de que a invenção é algo complicado. Basta um pouco de incentivo e estudo. Durante os anos de curso, o aluno cresce e o tempo pode parecer escasso. Se pergunta: será que conseguirei me formar e trabalhar? O professor também tem um papel importante neste momento para lembrar de que a carreira é promissora e, como se trata também de uma ciência, as invenções dependem de outros fatores. A Engenharia é a física, a química e a matemática das coisas. Neste processo, o estudante é testado na sua vontade de ser engenheiro. Do engenheiro eletricista, esperam dispositivos inovadores, a energia que os alimentar e mecanismos; do profissional de Controle e Automação, que tornem a vida fácil e cada vez mais rápida. O aluno se torna engenheiro de acordo com seus desafios. Cada dificuldade superada faz dele um profissional mais forte, espelho de seus professores. Sonhamos com a transmissão de energia por radiofrequência (RF Power), com uma banda larga que permita a troca de informações cada vez mais rápida, com a nanotecnologia, para criamos dispositivos em alta escala de miniaturização, com a comunicação onipresente entre dispositivos, com uma energia renovável que nunca se acaba, dentre outros desejos. O engenheiro é fundamental para que tais planos se tornem cada vez mais próximos de nossa realidade. Nota do Editor: Roberto de Oliveira Brito é professor do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Anhanguera de Brasília – Taguatinga Norte.
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